Vem amor, nem que seja vagamente,
Peencher o espaço no peito vazio,
Vem amor, mesmo que seja lentamente...
Vem amor, de mãos entre-abertas,
Cá te espero sem razão para preconceitos,
Funde em mim tuas ideias concretas,
Apaga as dúvidas que carrego como defeitos...
Vem amor, e apaga esta negra centelha que me conduz,
Aos propósitos que falsamente me acariciam a alma,
Vem amor, teu anjelical corpo, é minha unica luz...
Vem amor, puro e concreto,
Devolve à alma, a vontade de sonhar,
Vem amor, enquanto em mim desperto,
A louca vontade de te amar...
Vem amor, beija meus lábios dormentes,
Deixa teu mel, em meu corpo nú...Fere-me!!!
Incute-me libidos pensares, por entre orgasmos iminentes...
Paulo Alves