Nessas rotas desoladas vou pairando,
na profanidade do prazer d'um sibarita,
numa viagem com o coração amando
o poder real da bela pedra magnetita.
Poderosíssima hibridez da natureza,
teu poder acaricia o alento do meu ego,
purifica minh'alma com sinergia de beleza
aliviando o meu martírio que carrego.
Nessa pedra se fundimos com fartura,
e nosso amor deparou-se com a loucura
da energia oriunda de uma pedra infinita...
Até os gregos conheceram seu poder,
estamos nela se amando eu e você,
nesse panteísmo batizado “ magnetita”.
Francisco Ferreira