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Casa assombrada

 
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Dizem que havia uma casa assombrada
Dum fazendeiro que foi o rei dos cafezais
Que se achava totalmente abandonada
Tendo em volta somente alguns cipoais

Numa noite em que caia chuva intensa
Chegou um andante com o seu lampião
E deitou-se numa cama bastante antiga
Mas não dormia por causa do barulhão

Ouviu no alto uma voz que perguntava
Se lá de cima poderia no chão descer
Aos pedaços, antes do sol poder sair

Formando o corpo do fazendeiro de pé
Deu-lhe uma procuração em seu nome
Para vender a fazenda e aos pobres dividir.

Maringá, 05.08.08


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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