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AREIA MOVEDIÇA

 
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Arrancaram-me qualquer coisa...
eu sinto.
Não sei que peça vital,
não sei que golpe mortal
pressinto.

Roubaram-me a luz do olhar,
não vêem?
...a sombra e o frio cortante
que a noite inquietante
prevêem.

O meu chão de areia moveu-se,
sugou-me.
Sinto esboroar-se a firmeza
da minha frágil certeza...
Escoo-me.


Teresa Teixeira


 
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Sterea
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