Pela garganta acima, devagarinho, enrolo a língua no gesto triste das árvores. Sob a caruma dos lábios a noite respira silêncios de um sono sem cume.
No antro do momento aos ventos da inquietude junto um nome feito labor mulher, nas pálpebras de uma longura em mim talhada teu rosto... Pela garganta enrola a língua, afago, num só pecado soneto, de duas bocas suadas doces na humidez do ausente onde me sinto sentindo-te, em diapasões de tanto lamento ferido.