Acabei de dar à costa continua noite escura já há dias, que o sol não aparece nem a lua consegue espreitar através deste espesso manto de nuvens.
Escuridão plena! Lúgubre! ...Nem sei onde estou! O mar alteroso, levou-me à deriva pedaços de mim ficaram nas rochas na costa, nem faróis ...nem simples tochas que me conseguissem guiar mar, mar e apenas mar!
Estou encharcado de tristeza até à alma ainda assim fui poiso de gaivotas que passaram e confidente dos murmúrios das ondas. Agora, apenas escuto o mar que se afasta já não sinto, nem me movo, nem sei se sou velho ou se cheguei a ser novo na praia, para além da areia só está a solidão e esta imensa escuridão que me tolda os sentidos!
Não sinto as mãos caem-me as palavras e já não sei quem sou encontro-me completamente perdido na escuridão da minha noite ...são assim os destroços!
A difícil arte de viver, exige de nós inúmeras atitudes e comportamento, e são nelas(rugas) que marcam-se nossas experiências, conta o tempo da nossa existência. A esperança tem que estar presente em nossa vida querida. O sol vai brilhar... E o tempo curará as feridas.