Acrósticos : 

[NOELROSA...-UNIDOS DE VILAISABEL...- BOEMIA... - A FAMA DE UM BAIRRO...- UMA VISAO SETENTA ANOS DEPOIS].

 

O texto com o titulo acima foi enviado para a área de artigos quando deveria ter sido para a tua área pessoal, através de "adicionar / poema ou carta"

Para o caso e nao o teres, aqui fica

“Noel Rosa... – Unidos de Vila Isabel... – Boemia... – A fama de um bairro... – Uma visão tenta anos depois...”! Eu diria:... – “Há mais entre a luz e as trevas, o branco e o negro, o certo e o errado, a vida e a morte, o bem e o mal, o sagrado e o profano, o céu e o inferno, a emoção e a razão do que imagina a vã filosofia da vida”. Imagine-se toda a população do mundo, hoje, em torno dos seis bilhões e meio de pessoas vivendo em paz, imagine-se que não existam nações, que todo o mundo fale a mesma língua, que todos os seres tenham o mesmo ideal, os mesmos desejos (a paz), a mesma filosofia de vida, que valorizem tanto os valores transcendentais quanto os valores reais, que ame tanto o branco quanto o negro ou o amarelo... – “Isto é sonho ou é realidade?”. O astro da música Pop americana John Lennon pensava assim em muitos dos temas acima descritos... – sim ou não? Pois bem, na sociedade humana, aliás, toda a sociedade é humana, portanto aquele que disser “sociedade humana” não deixa de ser um verdadeiro prolixo, há um emaranhado de pensamentos, uma faina de personalidades, uma aglutinação de razões e de sentimentos. Quero falar de um desses sentimentos, de uma dessas razões de existência, de um mito... – “Noel Rosa”. Estamos no limiar do século vinte, a República Federativa do Brasil é uma realidade, do dia da proclamação da república, fato que pôs fim à monarquia iniciada por Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Serafim Cipriano de Bragança e Bourbon, até agora, se passaram longos vinte e dois anos e o planeta Terra tramita, no espaço, no ano de mil, novecentos e onze depois de Cristo em derredor da estrela Sol. Neste ano, ali mesmo, no lendário bairro de Vila Isabel surge no “Teatro da Existência” o artista “Noel Rosa”, solteiro convicto, boêmio, talentoso, poeta... – et coetera! De sua pena, de suas pautas e dos seus acordes quer no violão ou no cavaquinho saíram versos ou melodias do tipo: “Nosso amor que eu não esqueço”, “e que teve o seu começo,” “numa festa de São João,” “morre hoje sem requinte, sem foguete,” “sem retrato na parede,” “sem luar e sem violão,” “perto de você me calo,” “tudo penso e nada falo” “tenho medo de errar,” “diga que você me adora,” “que você lamenta e chora,” “a nossa separação,” “e as pessoas que eu detesto,” “diga sempre que eu não presto,” “que o meu lar é um botequim,” “que eu arruinei a sua vida,” “que eu não mereço a comida,” “que você paga para mim!”. De sua mente fértil e privilegiada jamais foi alijada a idéia e a razão de uma atividade chamada “boemia” porque a maioria de suas canções nasceu entre copos de cerveja apostas as mesas de um bar ou no silêncio sepulcral das madrugadas banhadas pelo orvalho gélido das noites Vila Isabelenses. A grande maioria de seus versos se estruturou diante do giro orbital de um planeta chamado “Etílismo” e teve o inspirar do álcool como um verdadeiro bálsamo para a vida Noelina... – “Assim era o Noel Rosa!”. O grande mal do século vinte; a “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS não havia, ainda, dito:... – “Eis-me aqui!”. Na contramão de todos os nossos pensamentos, o mal do século dezenove, o “Bacilo de Koch”, fazia tantas vítimas quanto nos anos mil e oitocentos quando surgira, pois a doença, como aspecto de epidemia, não havia, ainda e até então, sido erradicada. Qualquer descuido poderia ser transformado em uma fatalidade com a morte vindo, simplesmente, buscar mais um para dormir com ela no túmulo frio da inexistência. Assim, a boemia, a alimentação inadequada, a falta dela, o descanso irregular, o excesso das farras e a falta de cuidados especiais fizeram de “Noel Rosa” uma presa fácil para que a “Tuberculose”, esse o mal do século dezenove e, pelo menos, início do vinte adquirisse o nefando “Bacilo de Koch”. O maior vilão de morte daquela época, a tuberculose, fazia, via de regra, uma faina de vítimas e com a personalidade aqui personificada não poderia ser diferente; “Noel Rosa”, presa fácil, nada fez para se cuidar e, com isso, desenvolveu o mal que, não muito tempo depois, haveria deitá-lo, eternamente, no túmulo frio da inexistência. A fatalidade o estreita, cada vez mais, em seus braços ameaçadores; deseja levá-lo até as pedras gélidas do túmulo e deitar-se com ele para o gozo pleno na eternidade... – está resoluta! Que fazer? Nada! Aguço os meus tímpanos e, por instantes, pareço ouvir as palavras do célebre “Imperador Romano Julius Caesar”... – “Alea jacta est! (A sorte está lançada!). ou vence o” Noel Rosa “ou vence a fatalidade...”. Se vencer a fatalidade, certamente, o gênio irá compor junto aos anjos dos céus, se vencer o “Noel Rosa” o mundo desfrutará um pouco mais da sua companhia, da sua boemia e das suas maravilhosas canções; contudo, a incógnita está instalada, o abismo está aberto ante nós... – “Quem vencerá esta contenda?”. Os dias são como as pérolas dos rios, os dias fluem diante da eternidade da existência como as pérolas fluem sobre o fundo lodoso dos rios, os perfumes da vida transformam-se, lentamente, nos não agradáveis odores da morte; estamos, agora, nos idos de mil, novecentos e trinta e sete e o jovem na primavera de sua existência, no profícuo estado de jovialidade à luz dos seus vinte e seis anos sente, e por que não, o lento subjugar da morte sobre a vida. Ele está diante de uma pergunta crucial... Quem herdará os frutos do seu talento? O filho? Que filho? Como se sabem, na ausência de um herdeiro legal, os bens que possuímos são herdados pelo governo


<< Anterior | Próxima >>




Escrever uma mensagem
Para:* Pedra Filosofal
Assunto:*
Mensagem:*
TAMANHO xx-small x-small small medium large x-large xx-large FONTE Arial Courier Georgia Helvetica Impact Verdana COR #000000 #000033 #000066 #000099 #0000CC #0000FF #003300 #003333 #003366 #003399 #0033CC #0033FF #006600 #006633 #006666 #006699 #0066CC #0066FF #009900 #009933 #009966 #009999 #0099CC #0099FF #00CC00 #00CC33 #00CC66 #00CC99 #00CCCC #00CCFF #00FF00 #00FF33 #00FF66 #00FF99 #00FFCC #00FFFF #330000 #330033 #330066 #330099 #3300CC #3300FF #333300 #333333 #333366 #333399 #3333CC #3333FF #336600 #336633 #336666 #336699 #3366CC #3366FF #339900 #339933 #339966 #339999 #3399CC #3399FF #33CC00 #33CC33 #33CC66 #33CC99 #33CCCC #33CCFF #33FF00 #33FF33 #33FF66 #33FF99 #33FFCC #33FFFF #660000 #660033 #660066 #660099 #6600CC #6600FF #663300 #663333 #663366 #663399 #6633CC #6633FF #666600 #666633 #666666 #666699 #6666CC #6666FF #669900 #669933 #669966 #669999 #6699CC #6699FF #66CC00 #66CC33 #66CC66 #66CC99 #66CCCC #66CCFF #66FF00 #66FF33 #66FF66 #66FF99 #66FFCC #66FFFF #990000 #990033 #990066 #990099 #9900CC #9900FF #993300 #993333 #993366 #993399 #9933CC #9933FF #996600 #996633 #996666 #996699 #9966CC #9966FF #999900 #999933 #999966 #999999 #9999CC #9999FF #99CC00 #99CC33 #99CC66 #99CC99 #99CCCC #99CCFF #99FF00 #99FF33 #99FF66 #99FF99 #99FFCC #99FFFF #CC0000 #CC0033 #CC0066 #CC0099 #CC00CC #CC00FF #CC3300 #CC3333 #CC3366 #CC3399 #CC33CC #CC33FF #CC6600 #CC6633 #CC6666 #CC6699 #CC66CC #CC66FF #CC9900 #CC9933 #CC9966 #CC9999 #CC99CC #CC99FF #CCCC00 #CCCC33 #CCCC66 #CCCC99 #CCCCCC #CCCCFF #CCFF00 #CCFF33 #CCFF66 #CCFF99 #CCFFCC #CCFFFF #FF0000 #FF0033 #FF0066 #FF0099 #FF00CC #FF00FF #FF3300 #FF3333 #FF3366 #FF3399 #FF33CC #FF33FF #FF6600 #FF6633 #FF6666 #FF6699 #FF66CC #FF66FF #FF9900 #FF9933 #FF9966 #FF9999 #FF99CC #FF99FF #FFCC00 #FFCC33 #FFCC66 #FFCC99 #FFCCCC #FFCCFF #FFFF00 #FFFF33 #FFFF66 #FFFF99 #FFFFCC #FFFFFFEXEMPLO



[mais...]


Latino-Poemas
Latino-Poemas
Visite a versão espanhola de Luso-Poemas
Chat
Enviar: Atualizar
Janela

Contacto | Ajuda | Mapa | Normas :: Latino-Poemas


 
Autor
JoseLopes
Autor
 
Texto
Data
Leituras
657
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.