Todavia regateio a vida nas lotas dos vulgares, com uma mão vazia e a outra cheia de coisa nenhuma. Corremos à volta da sorte lacetados, a voltejar entre a ousadia e o medo de perder... a alma, num pavor surdo e fundo que só sonha quando infeliz se deita, em esperanças adulteradas por tédios e melancolias, que roubam vida à vida.