Poemas : 

DESCONTENTAMENTO

 
Abstratos enganos enraizados
Ancestrais despenhadeiros interiores
Que canibalizam o homem
Numa sede sem horizonte...
São labirintos neblinados
esmiuçados escaninhos que o tempo não levou
Corroídos pelo erro persistente,
Pela agonia e pel horror...
Consistente obstáculo insólito
Que passionalmente transforma
Caminho restrito a tentações sem volta,
Imersas trincheiras vulneráveis
Campo de amarhuras e sonhos em desova
Que iludem proteção inexistente
Contra dores e mágoas delinqüentes
Sem permissão de habitar seu consciente,
Ferindo cada espaço presente,
Que causam desespero e revolta,
Que pedem o fim sem demora
E partem sem poder se ver, antes da hora.






O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.


Mônicka Christi


 
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Mônickachristi
 
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