Acrósticos : 

De repente...

 
De repente quebrou-se o silêncio...
a razão de ser, profunda numa aparência ridícula, varrida de sonhos reais.
De repente o espectro das palavras..
espaços errantes
com caminhos a fugir
sem imagens... sem mitos
ventres rasgados...
indiferenças dilaceradas em ecos inacabados.
De repente fugiram corpos sem vida
ausências mitigantes em horas abandonadas,
em esperas inúteis sem nada a tocar...
sombras de noites enterradas em pés sonâmbulos..
amorfos de tanto gritar,
chorando sangue...chorando o longe.
Frio em asilos,
vazios de realidades instansponíveis em si...derramados em mim.
De repente o perto tornou-se o longe,
o dia a noite...
o amor tornou-se a morte...
a criança degredo.
De repente o branco tornou-se o negro...sem luz...sem terra...sem mar.

Eduarda






 
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eduardas
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/11/2008 20:54  Atualizado: 10/11/2008 20:54
 Re: De repente...
De repente descubro aqui um texto excelente, dos mais reflexivos!
parabéns
Abraço
Edilson


Enviado por Tópico
FatinhaMussato
Publicado: 10/11/2008 21:00  Atualizado: 10/11/2008 21:00
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Usuário desde: 17/11/2007
Localidade: Jales (SP / BR)
Mensagens: 2051
 Re: De repente... p/ eduardas
Belo e muito reflexivo o teu poema, eduardas!
Tanta coisa pode acontecer em um de repente!
Pode-se mudar tanta coisa em uma vida ou em muitas vidas, assim... de repente!
Parabéns pela reflexão a que seu texto nos conduz!

Beijinhos n'alma!

Fatinha.