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Vida e Morte

 
A tua triste ausência,
rasga a minha pouca sanidade,
Enquanto grito neste leito de morte,
Parecendo moribunda.

Sem o teu calor inconfundivel
O meu sopro definha na escuridão
Os meus comtemplam apenas o interminavel chão
Onde me imagindo sem sonhos.

Quanto te sinto o perfume no ar
As mãos tremem timidamente
O vento sussurra-me as ternas palavras
Que trazes para me abraçar.

Sobre o branco imaculado
As nossas mãos unificam as almas
Somos algo que não ousamos dizer
Somos vida e morte eterna.

Escuta agora o nosso pesadelo
O que podemos chamar de sonho,
Tem o nosso cheiro misturado
Indefinido pelos séculos enterrado.

Ao meu lado os teus olhos fechados
A nossa vida já findou
Neste caixão de amor acorrentado
Eu e tu somos a noite que não murchou.

 
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Lunar
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Enviado por Tópico
Gilberto
Publicado: 23/04/2007 23:33  Atualizado: 23/04/2007 23:33
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 Re: Vida e Morte
Magnífico poema!

De rara beleza...e muita ternura.

E fecha com chave de ouro, com o último verso, sublime!

"Ao meu lado os teus olhos fechados
A nossa vida já findou
Neste caixão de amor acorrentado
Eu e tu somos a noite que não murchou."

Adorei!

Beijinhos