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ERMO DA ALMA

 


Paulo Gondim

ERMO DA ALMA
Paulo Gondim
28/11/2008

Do nada, vi surgirem gritos
Ecos surdos na imensidão
Ermo da alma, ausência de calma
Feridas mórbidas de uma paixão

O chamado da morte se avizinha
Na sua voz rouca de terror
Gemidos soam pela noite afora
E o céu se enche de pavor

Notícias tristes que se espalham
Em remessas sórdidas do além
Doses inócuas de frio desalento
Cartas que ficam, outras que não vêm

E de um vale escuro e tenebroso
O escarro fúnebre já se faz ouvir
No beijo fatal, último e derradeiro
Da criatura feia que se faz sentir
 
Autor
Paulo Gondim
 
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Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 28/11/2008 20:42  Atualizado: 28/11/2008 20:42
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
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Mensagens: 14852
 Re: O CHAMADO p/ Paulo Gondim
Querido amigo Paulo

Espero que para o meu eu este chamado
tarde e que antes tenha a premonição
da sua chegada....Gostei muito do teu poema
muito bem escrito...Parabéns!!

Beijinhos no coração