Poemas : 

ESCRAVO

 
Tuas carnes são quentes
De dentro de ti saem as lavas que me alucinam
Outra vez é somente penumbra
Se apagando em minha visão.

A velhice pode me pegar de mau jeito
Algemar-me os pulsos
Fazer-me seu escravo
Não me rendo.

Queres ouvir o soar do vento?
Viaja à meia noite
Não há mais meia noite
Aí a gente enlouquece.

Queres beber vinho
Vai ao pomar
A vinha morreu
E eu já enlouqueci.

JOEL DE SÁ
09/12/2008.

 
Autor
Joel Pereira de Sá
 
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