Poemas : 

Na óptica de um filho de uma humanidade ferida

 
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A esfera ilumina o espaço
O som de um batimento ecoa em mim
Benvindo ao coração do momento.

Sons de liberdade se misturam,
Sons de verdades, com culturas
Destinos e caminhos
Pensamentos e filosofias
Nem sempre conseguimos
Ficar na mesma
Mas sentimos diferentes
Com o impacto do desconhecimento.

Trazes um sabor de sol nascente
Um cheiro de terras quentes
Uma pitada de caril encoberto
Uma luz de novas ideias
Um sabor de oásis distantes
Com um breve de calor tuaregue,
De pé de samba,
Enroscado com sol californiano
E misturado entre perfumes da Pérsia
E reggae jamaicano.

Neste bazar que é o teu mundo,
Me encantas por meios de mil e uma noites
O caminho que tu me guias para o teu Atlas
De charme e sedução dos meus sentidos.

Vem e ouve a sitar a tocar com o saxofone e o cavaquinho
Misturado com gaitas de foles dos antigos.
Uma voz suave a trautear os versos da alegria do momento

Eis de novo o tal batimento do mundo.

Uma só voz
Uma só melodia
Um só olhar
As esferas me tocam
As esferas que venham
Quero ouvir mais o Mundo
Quero descobrir e saber quem sou
Neste Universo em que estou
A preencher por cada nova página
A peça do impacto cultural.

Sou filho do Mundo
Sou filho do dia
Mas assim de tudo
Sou filho de uma humanidade ferida.

Dei-me um sabor de paz
Dei-me esperança
Dei-me o movimento
Que é a música.
Que eu lá estarei
A unir com o ritmo e a melodia
O meu batimento para com o Mundo.

Bem-haja a diferença e o entendimento.
Bem-haja o coração e a música.


P de BATISTA

 
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Batista
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