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A paixão dos mortos

 
Tags:  desilusão    sombrio    surreal  
 
Sou a tormenta em algidez letárgica,
Lágrima da noite derradeira,
O amanhecer morto do não repouso
Em diuturno sofrimento dos amantes.

Nossa paixão suave profundamente satisfeita
tece o manto outonal da saudade sangrando o crespúsculo,
Não posso repousar junto aos teus seios,
Meu corpo esvai-se no pranto sereno do infinito
Feito quebranto etéreo na luminosidade dos olhos no cadáver.

Jamais outro encanto no roçar dos lábios
Sorverá o vinho sagrado da esbatida aurora,
Tão distante quanto o caminhar das escuridão ébria em tristeza
os campos urbanos colhem nosso lamento Florescendo como rosa pus.

 
Autor
RaimundoSturaro
 
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