Acrósticos : 

A lenda do destino das almas

 
O seguite texto faz parte de um livro projecto que estou a idealizar e é o inicio do mesmo:

Prefácio


Jeff é um pequeno rapaz que tem oito anos e vive em Washington DC. Fora abandonado, ainda bebé, pela sua mãe em frente à porta de um orfanato, o Hall of Kingtown. Jeff apesar de tudo crescera feliz e criara amizade com muitos dos meninos do orfanato. Jeff gostava de estar com os seus amigos, eram grandes companheiros quando um se metia em confusão, os outros corriam a apoia-lo, eram muito amigos e partilhavam sempre as brincadeiras, as partidas que fazia às pessoas que passavam na rua do orfanato, entre muitos outros momentos que partilhavam. Jeff até gostava da vida que levava apesar de não ter uma família, ele gostava do orfanato em que vivia, era um rapaz respeitador, apesar de ser muito traquina, gostava e dava-se bem com todas as pessoas do orfanato; só havia uma pessoa de que Jeff não gostava muito, o director Ritch. O director Ritch era, aos olhos de Jeff, muito mau e severo pois era ele que passava a maior parte do tempo a repreendê-lo e a pô-lo de castigo, mesmo sendo para o seu bem. O director Ritch era um homem de meia-idade, de cabelo já branco e com uma cara muito austera e autoritária, impunha respeito pois, tinha um porte muito elegante e digno de um director.
Jeff era um rapaz com pouco tamanho para a sua idade, tinha um bonito cabelo preto, um nariz e boca pequenos e uns grandes olhos verde alface.
Jeff estava agora a brincar com os seus amigos ao jogo que mais gostava, o “Esconde e apanha” como lhe chamavam. “O Esconde e apanha” era o jogo favorito de Jeff pois este como ninguém conhecia todas as ruas de Washington DC e percorria-as agora mesmo em busca de um sítio para se esconder.
“Aqui não encontrarão, tenho a certeza e se encontrarem fujo e nunca mais me apanham” — pensou Jeff enquanto se escondia por trás de um monte de caixas.
Nesse mesmo momento Jeff ouviu um som semelhante ao de um caixote do lixo a cair.
“Que ele não venha para aqui, que ele não venha para aqui, senão perco o jogo” — pensou Jeff.
— Apanhei-te! — exclamou Xavier desviando com força as caixas.
— Só me apanhas quando me tocares — dito isto, Jeff desatou a escalar uma das escadas de metal de um prédio que estava ao pé do sítio onde se escondera — Nunca me apanharás! — esticou a língua fora da pequena boca e desatou a correr por cima dos prédios.
— Assim não vale Jeff sabes muito bem que não consigo escalar como tu fazes — virando costas ao sítio por onde Jeff desaparecera e continuou a andar — Pois só assim é que me ganhas batoteiro! — disse, mais para si próprio que para Jeff.
Xavier era o melhor amigo de Jeff, este tinha o cabelo cor de avelã, uns tímidos olhos castanhos um grande nariz em forma de batata e uma pequena boca. Xavier tinha mais quatro anos que Jeff, e apesar de ser muito amigo de Jeff o que Xavier mais detestava era as batotas do seu companheiro.
— Para a próxima apanho-te! — disse Xavier, mais para quem passava na rua mais próxima do beco onde se encontrava do que para Jeff.
Jeff agora mais a ocidente do sítio em que fora descoberto, continuava a correr; correu, correu, de prédio em prédio, de terraço em terraço até que parou no único telhado dos prédios pequenos da cidade, que recebia a luz do sol.
Eram seis horas da tarde e de onde Jeff se encontrava dava para ver o magnifico sol daquela tarde de verão. Era a primeira vez que Jeff subia àquele prédio, nunca antes o fizera, talvez por mero acaso ou talvez porque assim o destino o quis, Jeff não se arrependera de o fazer, pois, apesar de já ter visto montes de vezes o pôr-do-sol, este era sem dúvida o mais bonito que vira até à data.
 
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Blackbird
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Enviado por Tópico
GE3
Publicado: 30/01/2009 18:35  Atualizado: 30/01/2009 18:35
Da casa!
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Moçambique
Mensagens: 350
 Re: A lenda do destino das almas
força e muito trabalho. boa sorte para o livro
abraço

Enviado por Tópico
cleo
Publicado: 01/02/2009 14:55  Atualizado: 01/02/2009 14:55
Usuário desde: 02/03/2007
Localidade: Queluz
Mensagens: 3731
 Re: A lenda do destino das almas
Tiago
A tua criatividade não párta de crescer...
Desde que abriste as asas e levatas-te voo, ninguém mais te conseguiu apanhar!

Vais longe rapaz, vais longe...

Beijo