Poemas : 

Zénite

 
Perde-se por sorte a minha vida
Em pesadelos e longos caminhos,
De pé em pé correndo,
Sem me sentir, apenas lendo
Velhos papiros e pergaminhos
Afogado em dor, em bebida.

Rasteja num ego inocente
A linha ingénua que me conduz,
Que tropeça em olhos secos,
Por ruelas, esquecidos becos
Onde o dia perde luz,
A noite cede, indiferente.

Cega-se solitária a Lua
Castrada de ti, louca,
Perversa vontade de ser,
Do eminente viver
Com voz que se faz rouca,
Verdade solta, crua.


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Carla Costeira
Publicado: 08/02/2009 19:44  Atualizado: 08/02/2009 19:44
Colaborador
Usuário desde: 16/02/2007
Localidade: Sintra
Mensagens: 918
 Re: Zénite
Achei lindo este poema, parabéns!!!

Beijinhos


Enviado por Tópico
Antónia Ruivo
Publicado: 08/02/2009 21:36  Atualizado: 08/02/2009 21:36
Membro de honra
Usuário desde: 08/12/2008
Localidade: Vila Viçosa
Mensagens: 3855
 Re: Zénite
Esta nostalgia que te vai na alma,o teu poema é quase um desabafo, gostei, beijinhos