Poemas : 

MERGULHO

 
Talvez fosse o toque oco, ocre, oriundo
O grito seco, amuado, saltitante
O sentido alerta, perspicaz, criança
A vontade arrogante,eficaz
Um suspiro vindo de uma verdade,
Que dança,rodopia,emerge
Malha a carne e o pensamento.
Brincar com a ignorância do saber
Que rodopia, vibra!
A incerteza da possibilidade...
Como pedir ao ar que pare?
Aos olhos que ceguem?
Ao pensamento: não flua...
Como pedir a mim que espere?
Como calar o insensato, inalimentável?
Pés que andam sem chão...
Será que virei isso? Um pé sem chão?
Ou sou chão e não tenho pés...
A delicadeza do não saber...
Meus pés se perdem
Sem saber se são pés ou chão
Se há caminho ou se sou o caminho
Mas seguem porque sentem, e nada
Nada mais importa...


Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...

 
Autor
Vania Lopez
 
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Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 03/03/2009 12:40  Atualizado: 03/03/2009 12:40
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: MERGULHO
Vania,

Ler você é mais que um prazer, é uma doce obrigação.

Beijo

Karla Bardanza