Acrósticos : 

medo e desabafo

 
Fecho meus olhos
pois tenho a esperança,
de voltar o tempo

suplico a deus piedade
mais corro com os braços abertos
e os ouvidos tampados
com medo de sua resposta

ajuelho-me diante de
quem não tem nada
como um suplicio
e uma ultima chance de ser perdoado

choro como um desesperado
pois sei que de nada vai adiantar
tanta dor

rezo alto , baixo
sozinho ou acompanhado
não parece me acalmar

então deito-me em um tapete de grama verde
e desejo fincar minhas raízes, e quem sabe
um dia colher meus frutos

perdi
sou fraco como os homens
achei que perde a inocência
conhecer a realidade
me jogar de cabeça na vida
me faria ser grande,

pena
descobri tarde
que ser grande não e o que importa
mais sim não ser pequeno

com minha ultima força ergo os braços
destampo os ouvidos
abro os olhos
ajuelho-me
e perco o medo

enfim ouço a resposta
ela vem de maneira leve
assim como uma brisa
que toca meu rosto
com o sutil calor do sol
o mesmo rosto que banho com a lagrima da gratidão.

descobri o que sou
o que sempre quis ser
pena que ainda sou egoísta de mais
para contar,

mais ao menos não sou mais covarde para aceitar

 
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almcm
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