Poemas -> Amor : 

ATÉ AMANHÃ, MEU AMOR!

 



Sempre soube, que tudo que longe fica,
dos amantes, desvio padecendo,
ao que é tido, por seu acalento
e normalidade, dor e agonia é apanágio.

Dois corações que se sofrem e
onde, o que cala,
do que a calar não cala nunca, é só
aquele choro, que dentro vai, de cada um.

Num sofrimento, pelo que não está e
não se sabe, se bem ou mal
se encontra,
no seu caminho de casa.

Nos olhos, a profunda tristeza e preocupação.

Ah, mas, sabendo-nos fortes – e ao que vamos –,
saudade é apenas,
o vinho, que ainda não bebemos.

Jorge Humberto
20/03/09

 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
1038
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.