Destino
O que vou fazer neste mundo sozinho
Se agora não a tenho próximo a mim
Ninguém agora me faz um só carinho
Na solidão eu estou chegando ao fim
Considero-me como embarcação perdida
Navegando sem rumo, estando à deriva
Sou como uma folha amarelada e caída
Que as águas do rio fazem sua estiva
Quero sonhar com antigos horizontes
Quero rever os lindos campos e montes
Onde, num dia de graça, eu fui nascido
Mas já é tarde para voltar ao passado
E mesmo que me receber de bom grado
Com outro ela tem o destino envolvido.
jm/Maringá, 25.03.09
verde