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Parte I

 
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Parte-se numa fração de parte,
Absorto num abismo incontrolável!
Voa para o infinito, é inevitável!
Reparte-se de tudo, tudo reparte.

Como o dia carece a noite escura
Para seu súbito preenchimento!
E os pássaros carecem o vento,
E risos vagos do dia, brandura.

A parte carece todo conjunto
Para que se dê como acabada.
É parte o esquife do defundo,

Que procura sua nova estada!
E tudo o mais nesse assunto...
É conjunto, parte ou é nada.

 
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Siturcio
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