Prosas Poéticas : 

MAIS UMA VEZ

 

Esquentou
Fez frio
Passou o trem
O avião decolou
Devastou o cerrado
Morreu mais um
Outro vai nascer
Todo o mundo chorou
O sorriso enterneceu
A bala roçou o peito
Ah! Como aquela planta cresceu
A chuva cai inclemente
Vai pro riacho
E pro mar
Cotovelos na janela
Quando a ressaca acabar
Posso empostar a goela
Botar tudo no lugar
Reconstruir todo o estrago
Que o vento trouxe pra cá
Não quero mais
Pensar nela
Tem bebida na prateleira
Há sempre mais uma taberna
Mulheres a se entregar.
Enquanto no Congresso
Não vão entrar em recesso
Meu time foi classificado
O estádio cheio
A polícia e a torcida
Olham-se com receio
Mais uma vez
O salário do parlamento
Foi multiplicado.

JOEL DE SÁ
09/04/2009.


Esquentou
Fez frio
Passou o trem
O avião decolou
Devastou o cerrado
Morreu mais um
Outro vai nascer
Todo o mundo chorou
O sorriso enterneceu
A bala roçou o peito
Ah! Como aquela planta cresceu
A chuva cai inclemente
Vai pro riacho
E pro mar
Cotovelos na janela
Quando a ressaca acabar
Posso empostar a goela
Botar tudo no lugar
Reconstruir todo o estrago
Que o vento trouxe pra cá
Não quero mais
Pensar nela
Tem bebida na prateleira
Há sempre mais uma taberna
Mulheres a se entregar.
Enquanto no Congresso
Não vão entrar em recesso
Meu time foi classificado
O estádio cheio
A polícia e a torcida
Olham-se com receio
Mais uma vez
O salário do parlamento
Foi multiplicado.

JOEL DE SÁ
09/04/2009.
 
Autor
Joel Pereira de Sá
 
Texto
Data
Leituras
585
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.