«« Morta sem estar morta ««

Querida amiga e ilustre poeta Alentejana

Estou recomendando seu poema e vc como meus favoritos porq gostei muito.
Gostaria de inscreve-lo na antologia dos ciclos de poesia BlogTok, os sete pecados, vc permite amiga?

Destaque especial:

...Ao perder utilidade
O vaso usado se quebra
Não nos satisfaz mais a vaidade
Deixou de ser à nossa vontade
Não mais se enche de terra...

bjs de Feliz Páscoa

Ibernise

Este poema soberbo numa cadência reflexiva na realidade é muito profundo, o videio da ópera da-lhe um toque perfeita na leitura.

Beijos

Pois... (lembras-te do que desabafamos à pouco?)
Sinto-me um pouco assim hoje.
Ando tão cansada de tudo. De todos. Até de mim...!
Adorei, Antónia.
Beijo
Vóny Ferreira

Agarro-te as palavras e solto-as logo de seguida.

«Não morre a morte,
Corre louca da vida
Em ventos que sorte
Trazem na despedida.

De negro velho trajada
Opas rasgadas e vazias,
A caveira mal tratada
Vai ditando profecias.

Por entre pedras chorosas,
Rastos de vida esquecida
Enfeites de belas rosas
No caixão da falecida.

Vivem nestas recordações
Em sombra de nuas ávores
Amores idos e seus corações
Inertes em brancos mármores.»



Beijo

Excelente poema.

"Ser mesmo assim" é o mais importante. Não se apaga.

Beijinho,

Paulo

O vento
Não se pode prender
Muito menos a agua a correr
Numa ribeira bravia
Igual,
Ninguém me domina
Talvez seja sorte ou sina
Mas sou eu e sou assim.

Talvez nós duas sejamos assim...
Páscoa Feliz!

Karla Bardanza

Antónia,

Hoje brindou-nos com grande poesia; mas isso já vai sendo habitual.

Beijinho

És «uma raiz estendida/Daquelas que não se dobra» e por isso continuas aqui, a presentear-nos com poemas intensos e soberbamente construídos.
Gostei mesmo muito!
Parabéns!

Se estar morta é escrever assim, então que venha a morte para que se leia a vida.

Poema muito triste amiga!Nem imagina como me tocou, pois também me sinto assim...

Que a paz a paz e a paz estejam em toda a parte. Hoje e sempre um pouco mais de azul

Beijo

O poema é bonito...bem estruturado pese embora algumas incongruencias, mas se calhar propositadas, daquele tipo de interpretação que necessita sempre da pista do(a) poeta. eu gostei muito e talvez dos que mais gostei feitos por ti. Em relação ao blogtok podes fazer parte, basta para isso que mandes um mail ao jsl e ele dá-te indicações do caminho a seguir, sempre que postares aqui ficará automaticamente postado no blogtok, depois é só vires cá por cima e participar nas nossas tertulias.

Beijo Antónia

Aplausos de pé!
A esse poema tão bravo, alma feminina, antes de tudo alma de todo mundo!
parabéns! bj
Vania

Antónia,

Um poema belíssimo.

O vento
Não se pode prender
Muito menos a agua a correr
Numa ribeira bravia
Igual,
Ninguém me domina
Talvez seja sorte ou sina
Mas sou eu e sou assim.

Bravo. Adorei.
Fav.

Beijinhos

Antónia,
Um certo desencanto que soa a desabafo e revela ao mesmo tempo uma pessoa com firmeza de carácter e um coração pleno de ternura e esperança.
Beijinhos na alma
Nanda

"..O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

Fernando Pessoa.."


como gostava de ter sido eu a dizer-to em primeira mão, é linda a sua escrita.

«Morta no desapego
Que se tem no desassoego:
Do que pesa no coração.
Do que foge da nossa mão.»

Mesmo que confinados, só a inatividade e a impossibilidade de tomar iniciativas e controlar as questões que nos limitam nos podem dar a sensação de estarmos mortos.

No fundo a vida ensina-nos a refletir e a crescer.

Juvenal Nunes

12/04/2009 - 21/03/2020

Muitas situações passaram, ainda bem que estamos vivas, conseguimos até aqui. Pessoas marcam nossa trajetória, são elas que nos dizem muito, muitas vezes não entendemos no momento, mas quando olhamos para trás, conseguimos compreender. Os aprendizados continuam todos os dias, entretanto, a maturidade que sentimos depois de cada desafio que a vida nos oferece, dá-nos a certeza que a vida é apenas uma lembrança da nossa passagem aqui neste Planeta. Nada mais.

Agradeço por me dizer.

Helen.