À noite, no sereno, pego a minha viola
E ponho-me a cantar antigas canções
Para afastar a saudade que me amola
Ou para não me perder em recordações
As cordas do pinho e a mão que sola
Repetem melodias de outros tempos
Mas a tristeza que sempre me esfola
Traz saudades dela nestes momentos
Para esquece-la me viro até no avesso
E aí tento compor um grande sucesso
Mas as palavras não vêm a contento
Lembrando-me dela começo a chorar
Pois tenho certeza que não vai voltar
E com muita tristeza durmo no relento.
jmd/Maringá, 16.04.09
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