Sonetos : 

A matemática da vida

 
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Eu que já fui somente uma metade
De um Ser que pretendia ser inteiro
Sempre procurando fechar a unidade
Às vezes eu entrava em desespero

Enquanto metade, somos um deserto
Só nos completamos como unidade
Quando o amor vem chegando perto
E nos encostamos as duas metades

Andei por aí aos trancos e barrancos
Levando pela vida muitos solavancos
Até que um dia achei a outra metade

E quando nós dois, nos encontramos
Aí, então, somamos e multiplicamos
E achamos a matemática da felicidade.

jmd/Maringá, 17.04.09


verde

 
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João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/04/2009 23:24  Atualizado: 17/04/2009 23:24
 Re: A matemática da vida
João,
O soneto tem coerência matemática e os versos bem escritos.Já cri e não creio mais em cara-metade. :(
Bjins, Betha.