Sonetos : 

«« Sisuda ««

 
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Olho-te na distância de um poema
Escrito no delírio da noite sem lua
Delirando entre aromas de alfazema
Olho-te à distancia, por ventura serei tua

Encontro dos sentidos nefastos que balançam
Rompem as ideias em delírios obscuros
Segredos que jamais se alcançam
Tão sós , perduram em recanto escuro

Presa nas clareiras já sem vida
Vastas e secas terras da imaginação
Presença ténue ao de leve tingida

Tingida de sangue e dor corcunda
Balançar sem musica ou compasso
Que me torna nada, apenas sisuda

Antónia Ruivo


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
(re)velata
Publicado: 28/04/2009 16:41  Atualizado: 28/04/2009 16:41
Membro de honra
Usuário desde: 23/02/2009
Localidade: Lagos
Mensagens: 2214
 Re: «« Sisuda ««
Poema fortíssimo, cheio de contrastes.
Gostei dessa «noite sem lua»!

Um beijo


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/04/2009 16:52  Atualizado: 28/04/2009 16:52
 Re: «« Sisuda ««
Um encontro com o desejo de te encontrares numa escala maior, é um sinal de alerta..
Sorri!

Bjs


Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 28/04/2009 17:21  Atualizado: 28/04/2009 17:21
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: «« Sisuda ««
Antónia,

Há dias assim (cada vez mais, infelizmente...).

Gostei, claro.

Beijinho


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/04/2009 18:54  Atualizado: 28/04/2009 18:54
 Re: «« Sisuda ««
Os teus estados de alma fazem sair bonitos estados de escrita!
Um beijo