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ZARPANDO PELAS MESMAS ÁGUAS

 
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Nem chuva, nem bruma, nem sol:
Meu poema são as crianças
Que, com seus pais,
Acossados pela miséria,


Trabalham nas arcaicas fábricas
De carvão
Para que possam semear
Miragens de satisfação


Que ludibriem a fome
Enquanto demoradamente consomem
Uma raquítica nuvem de pão!


Meu poema, afinal, é acerbo:
Caminha abraçado
Á estrada dos versos baldios, estéreis arvoredos!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA




SOU NATURAL DA CIDADE DO SALVADOR, BAHIA. NASCI EM JUNHO DE 1982.
NA VERDADE, SOU UM MENTECAPTO QUE TROPEGA PELAS
ALAMEDAS DA POESIA.
http://twitter.com/jessebarbosa27
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
http://poetadorjesse.zip.net/
http://si...

 
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jessébarbosadeolivei
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/06/2009 13:21  Atualizado: 12/06/2009 13:21
 Re: ZARPANDO PELAS MESMAS ÁGUAS
O teu escrito faka de coisas acerbas, ele não é não é acerbo!
Um abraço

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/06/2009 14:15  Atualizado: 12/06/2009 14:15
 Re: ZARPANDO PELAS MESMAS ÁGUAS
Teu poema retrata uma realidade existente em muito canto ainda.
Muito bom, poeta!