Paredes de branco pintadas ...
(cor de pureza)
janelas meio fechadas
tudo envolto em natureza ...
aquela peça sagrada
com os muros cobertos
de retratos da imaculada...
a esquerda da porta
num armário vem montado
jazem vestimentas principescas
mais à direita um espelho vem ornado
dá reflexos as imagens pitorescas
que desfilam...
eis que ao meio da peça
se posicionao estendal do corpo
(vem guarnecido de trapos)
à espera da sua alteza
ele o senhor do reino
prepara um festim de realeza
que terá como convidada
apenas a sua princesa
eis que ela chega (enfim)...
(vestidinho de cetim )
apagam-se as velas
dois corpos (descascados)
rebolam enroscados
a festa continua por dias, noites...
(a alma do poeta descansa)
porque naquele quarto
ele é rei e tudo alcança...)
(espero-te princesa
estou rendido à tua bleza)
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia
Re: amor real
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