Sonetos : 

16º Soneto

 
Cala esse teu lamento
Tu! Ancião do meu Averno
Galgando o mundo no vento
Em olhar louco e terno

Ergue a mim tua espada
Neste desafio demente
Que me tem a vida tomada
Roubada de sua semente

Arrasto restos de memória
Por entre tal minha sorte
Réstea de vida inglória

Carrocel de promesssa torpe
Que roda em olvidada história
Perdida em tempo de minha morte


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
Antónia Ruivo
Publicado: 23/06/2009 12:32  Atualizado: 23/06/2009 12:32
Membro de honra
Usuário desde: 08/12/2008
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Mensagens: 3855
 Re: 16º Soneto
Por vezes apetece mesmo mandar calar os lamentos, e tu neste soneto fizeste isso de forma sublime, beijinhos


Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 26/06/2009 10:48  Atualizado: 26/06/2009 10:48
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11076
 Re: 16º Soneto
Fernando,
A nossa mente é o nosso maior carrasco, castra-nos a liberdade.
Adorei este teu soneto, de enorme profundidade.
Bj
Nanda