Sonetos : 

17º Soneto

 
Queimou tua boca na minha
Entrelaçada em breve desejo
Que em longo abraço continha
O sabor deste nosso beijo

O ar nu do campo florido
Em pinceladas de vento
Fez de mim homem perdido
Num silêncio de tormento

Canto-te com olhos de gratidão
Agora que lembro o que dizias
Que tens em ti meu coração

O cheiro salgado das maresias
Tudo aí, na palma de tua mão
Onde por amor me trazias


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/06/2009 11:12  Atualizado: 25/06/2009 11:12
 Re: 17º Soneto
Adorei este sopro que me chega sempre que te leio...


Beijos e abraços

Dulci...


Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 25/06/2009 11:24  Atualizado: 25/06/2009 11:24
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 Re: 17º Soneto
Há sonetos-furacão, há sonetos vento-parado, há sonetos de ar-forçado, há sonetos de ar-condicionado... este, definitivsamente, clasifico como... soneto-brisa!... Leve, delicada, refrescante, brisa...


Enviado por Tópico
Antónia Ruivo
Publicado: 25/06/2009 18:42  Atualizado: 25/06/2009 18:42
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 Re: 17º Soneto
Pois é, gosto de te ler, beijinhos


Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 26/06/2009 10:45  Atualizado: 26/06/2009 10:45
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 Re: 17º Soneto
Fernando,
Um soneto lírico, com apontamentos bucólicos e belo.
Bj
Nanda