Poemas : 

Orgasmo sintético

 
Ódio coagula na densidão sanguínea.
Desfaz os laços da vertiginosa gruta.
Húmida espalha-se,rompida e viva.
Abrigo de estocadas cegas contínuas.

De um lado ao outro,formosas gêmeas siamesas
Freme agradavelmente a insigne maciez ferida.
Com longas línguas reverberam sacrílegas,róseas cortinas.
Derramando esperma apaixonado em agridoce refúgio.

Minha criança esbatida acalenta um afago pervesso.
Não detenho o flébil espasmo, além do píncaro o orgasmo,
Da voragem o grito e a dor oram conosco.




 
Autor
RaimundoSturaro
 
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