Nos teus olhos de medusa;
Senti m’alma petrificar.
Os teus toques de espectro;
Vieram minhas forças retirar.
O calor que tu me deras;
Tirano sopro do dragão.
Abraça-me com asas de quimera;
Leva-me para longe do chão.
De mim te compadeças;
Pois não tenho canto de sereia.
Nem mesmo garras que me apareçam;
Sob a noite de lua cheia.
Enquanto a magia de um feiticeiro;
Faz-me dar o sangue ao meu vampiro;
Sou feliz em um conto de fadas traiçoeiro;
Embalado pelo sátiro e seu sorriso.
Estes titãs que povoam nossos peitos;
Que nos fazem puros como o chifre do unicórnio.
Entes da fertilidade a povoarem nosso leito;
Valquírias aladas que levarão os nossos corpos.