Sonetos : 

«« Cavaleiro andante ««

 
Sentei-me no terraço da imaginação
Vislumbrei na neblina, cavaleiro andante
Envolto na gelada nuvem da devastação
Caminhando perdido na névoa desgastante

Tentei alcança-lo, gesto desmedido o meu
Remoinho que se levantou no invisível
Açoitou-me o vazio sem ilharga do meu apogeu
Martírios deslizantes, recomeço apetecível

Anafei-me à beira da minha solidão, por fim
Voltei a olhar, cavaleiro onde estás, onde páras
O vento gemeu fugiu de ti, afastaste-o sim

Caminhou pra longe, buscando a verdade
No limite dos tempos, rio de águas claras
Onde os sonhos descansam envoltos de liberdade


Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
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Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 01/07/2009 21:15  Atualizado: 01/07/2009 21:15
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11253
 Re: «« Cavaleiro andante ««
Mais um soneto muito bom um cavaleiro andante pelos sonhos da poesia.

Beijos

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/07/2009 22:10  Atualizado: 01/07/2009 22:10
 Re: «« Cavaleiro andante ««
Fico encantado sempre que visito a sua página!

Beijos

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