Poemas : 

Quanto?

 
Quantas voltas o tempo dá
neste rolar que é a vida…
numa breve passagem por cá,
aquela que nos é permitida?!...

Quantos anos, meses, dias…
nos medeiam o finar
com tristezas e alegrias,
até quase tudo acabar?!...

Quantas juras nós fazemos,
quanto egoísmo aprovamos,
quantas críticas nós tecemos?…

Quantos seres desencantamos,
de quanto mal padecemos…
quantas lágrimas derramamos?...


António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...

 
Autor
António MR Martins
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/07/2009 23:36  Atualizado: 26/07/2009 23:36
 Re: Quanto?
A poesia também é feita de grandes questões.

Um abraço.

Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 27/07/2009 02:09  Atualizado: 27/07/2009 02:09
Colaborador
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Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: Quanto?p/ AntónioM.R.Martins
Caro poeta

Quem dera que soubéssemos Quanto...
tempo temos de vida para não chegar
tantas e tantas vezes ao pranto
que soubéssemos a medida certa da
alegria e da tristeza...como seria
bom viver e ter a certeza de ter
somente momentos bons!

Um lindo poema...Parabéns

Beijinhos no coração

Uma linda semana

Enviado por Tópico
poesiadeneno
Publicado: 27/07/2009 07:24  Atualizado: 27/07/2009 07:24
Colaborador
Usuário desde: 27/06/2009
Localidade:
Mensagens: 1405
 Re: Quanto?
António Martins,

A poesia como reflexão do determinismo da vida humana.




Abraço.

Enviado por Tópico
(re)velata
Publicado: 27/07/2009 15:20  Atualizado: 27/07/2009 15:20
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Mensagens: 2214
 Re: Quanto?
Cabe muito numa vida, mas cabe-nos a nós procurar que o prato da balança das alegrias pese mais do que o das tristezas.

Gostei do seu poema!

Um beijinho

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/07/2009 21:10  Atualizado: 27/07/2009 21:10
 Re: Quanto?
difícil responder.

são questões que nos atormentam
diuturnamente em reflexões
nascidas de nossa essência...
talvez a um passo da morte
teremos as respostas.

rege