Poemas : 

«« Cegonha ««

 
Acabadinha de chegar
Viajou nas asas do vento
Noutras terras além mar
Aqui vem pra procriar
Novas crias ver nascer
Na primavera em flor
Volta ao ninho com amor
Faz do sul o seu viver
Na planície a renascer
Tufos de flores amarelas
Outras bancas e singelas
Como as penas da cegonha
São as penas que carrego
Penas de gente que sonha
Que um dia voltará
O oiro ao Alentejo
O trigo loiro renascerá

A terra por fim brilhará.


Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
Henricabilio
Publicado: 30/07/2009 11:52  Atualizado: 30/07/2009 11:52
Colaborador
Usuário desde: 02/04/2009
Localidade: Caldas da Rainha - Portugal
Mensagens: 6963
 Re: «« Cegonha ««
A cegonha
É realeza,
Assim se ganha
Com a natureza.

Belas cegonhas que criam nos postes e nas árvores altas; pena que os terrenos de plantio estejam tão em perda nos espaços alentejanos.

Um abraçoo0| Abílio

Enviado por Tópico
(re)velata
Publicado: 30/07/2009 12:47  Atualizado: 30/07/2009 12:47
Membro de honra
Usuário desde: 23/02/2009
Localidade: Lagos
Mensagens: 2214
 Re: «« Cegonha ««
Que lindo, Antónia! Imaginei de imediato os imponentes ninhos de cegonhas que encontramos ao passar pelos caminhos do teu Alentejo. Gostei muito da transposição que fazes no poema para um «voo» mais pessoal.

Um beijinho

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 30/07/2009 14:49  Atualizado: 30/07/2009 14:49
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11076
 Re: «« Cegonha ««
Antónia,
Um poema onde se sente o amor que tens ao teu querido Alentejo.
Beijinhos na alma
Nanda

Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 30/07/2009 17:36  Atualizado: 30/07/2009 17:36
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11253
 Re: «« Cegonha ««
A suavidade das terras Alentejanas nas asas de uma cegonha nasce um belo poema.

Beijos