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QUATRO MESES

 
Os dias passam a galope
Os meses, que nem trem bala
Ganham velocidade a todo
Instante, tentando encontrar
Em mim, alguma paz .

Tentando encontrar em ti, alguma
Tranquilidade que também parecia existir.

Os dias, os meses, correram a toa
Não perceberam que o nosso amor
Fora escrito na pedra fundamental
Do destino. Do nosso destino!
Não é sentimento que qualquer
Tempo possa transportar.

Os dias passam a galope
Os meses, que nem trem bala,
Correm! Correm para esconder
De nós mesmos, um amor
Que viaja vagões da alma.

O tempo corre em vão
Por mais que se aprece, por mais
Que se esconda, encontrará nunca
Lugar seguro onde possa esconder
De nós dois esse amor imenso!

Da janela zero bala do meu apartamento
Vejo o tempo em desespero passar...
Entre nós há mais que um tempo, existe
Apego, que nem trem bala consegue afastar...

Quatro meses... Sem seus telefonemas
Matutinos, sem teus toques femininos
Sem mensagem alguma no celular
E assim, ficamos entrincheirados
Nessa lacuna. espiando o tempo passar...

Deixa estar, isso não vai ser
Assim para sempre, um dia
Quando o tempo der volta
Ao mundo, nos encontramos
Novamente!

E desta vez (PROMETO)
Seguro o tempo maldito
Pela cauda como foguete fosse
Viajo contigo pras estrelas, (FAZER)
(CUMPRIR) aquilo que já estava escrito.



 
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PCoelho
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