Teus olhos amor, são como a noite,
Misteriosos, na essência ilustrada.
Me mostram o tudo, não me mostrando nada,
Quando a saudade criva como açoite…
Teus olhos amor, são como a noite,
Por entre dilemas de uma história inacabada,
Onde a distancia é uma porta fechada,
A não deixar que o teu amor em mim pernoite…
Teus olhos ternos, meu único amor,
São mais raiados que o sol no verão!
Não os ver parados nos meus, é cegueira que chega em dor…
Ébrio me sinto no interior vigilante da razão,
Sempre que a lucidez me cobre com teu esplendor
E me faz tombar de amor, ás portas da percepção…
Paulo Alves