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LIBERTADOR

 
E no silêncio do verbo
Morre a arma da razão, o argumento
Cansado da ignorância e seus tormentos...
E escorrem as esperanças,
Pela ladeira de lama
Onde os pútridos trafegaram
A pretexto de sufocar a verdade
Na distância da solidaruiedade
Cada vez mais tímida e singular...
e a pretensão de mudar o mundo,
Andorinha sozinha não voa , vai ao fundo
Para um projeto maior...
E constatando a cegueira
Dos submersos nos engodos
Que a necessidade os acorrenta
adormecem no casulo da comodidade,
Numa dor sem definição repleta de inverdades
Onde os pensamentos são todos cerceados
E o egoísmo comprometedor
Amordaçando as bocas,
Entupindo ouvidos,
Furando olhos destemidos
Enquanto os mais consciente prosseguem
A espera do surgimento de um libertador.

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O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.


Mônicka Christi


 
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Mônickachristi
 
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Enviado por Tópico
poesiadeneno
Publicado: 10/08/2009 09:50  Atualizado: 10/08/2009 09:50
Colaborador
Usuário desde: 27/06/2009
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Mensagens: 1405
 Re: LIBERTADOR
Mônickachristi,

Muita força nestas tuas palavras,que não passaram desapercebidas.

Apreciei.

Grato por partilhar.


Beijo