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Gosto da claridade

 
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Não gosto de trevas e sim da claridade
Quando o sol alegre entra na minha vida
Sem luz, a minha alma fica perseguida
Por um monstro que só me faz atrocidade

Da minha longínqua e inútil mocidade
A minha boca, ainda trago adormecida
Pelos beijos que me deste nesta vida
Tenho os meus lábios roxos de saudade

Não gosto do escuro e tenho até medo
Por chegar em minha mente um segredo
De nunca ter conseguido amar ninguém

Gosto mais do dia claro, bem luminoso
Só assim é que me sinto menos ansioso
Estando na escuridão não me sinto bem.

jmd/Maringá, 10.08.09


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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