Canção do mar

E não é que a malvada fez aqui uma prosa interessante?
Parabéns "bruxa" Mor da bruxa sem classificação!

Quanta riqueza de linguagem nesse texto. Gostei dessa parte: " O oceano inteiro se queixou enquanto eu mergulhava na profundura( Adorei profundura!) das lágrimas das baleias estrupadas pelos destinos do fim preenchendo com elas todos meandros de mim." Lindo demais! Abraços!

Uma "canção" madura, surreal e destemida, Roque.
Gostaria de tê-la escrito.
Bjins, Betha.

Este teu poema está extraordinariamente bonito
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=93927
Amanhã, se conseguir, vou tentar inspirar.me nele e ficam poemas tipo siameses. OK bruxa mor?
Tarefa difícil a minha. but...

Por vezes é assim precisamos de ver o mundo ao contrario, para lhe encontrar-mos o prumo, soberbo texto, beijo

Olá Conceição Roque

Excelente, prosa com com desilusão e reencontro.

Parabéns.

Um beijinho @migo

Olá Roque Amiga!
Desenbrulhas as palavras como papel de seda, viras o mundo ao contrario e consegues ver a ponta do mar, fantastica a tua canção, como uma sereia linda que assiste à maldade alheia, que vem sem eira nem beira... mas que no mundo também tem lugar, para que seja passivel de comparar!
Fizeste bem em buscar o mar...

Uma beijoka

Roque Silveira, vou fazer pela primeira vez em relação a ti uma crítica literária.
É simplesmente a opinião de quem escreve também e não deves vê-la fora de qualquer contexto que não seja esse, até pelo respeito que me merece a tua escrita, fruto isento da criação.
O teu texto, pleno de metáforas incomuns lembrou-me um exercício de escrita automática, que era e é comum a alguns surrealistas.
O problema é desembrulhar o emaranhado de imagens que constróis sem que se perceba muito bem o objectivo.
É certo que voguei em imagens belas, me entediei até num búzio, mas onde é que eu «púzio» as minhas emoções de leitor?
Que mensagem posso aferir para além da teia meta-linguística e metafórica?
Já te vi construir textos mais simples e mais eloquentes que este, com menos espalhafato de palavras.
Dizer que não gostei é reduzir a tua criação, e ser indiferente seria não o dizer com sinceridade.
Cumprimentos e boas criações.

li o texto, acordei quando me beijou os pés, começou a chover, estava sozinho com a arca cheia de doces que o vendedor de bolas deixou na areia depois adormeci ao ouvir a canção do mar.
Abraço do Francisco.

Olá Conceição!

Esta coisa de escrever é muito complicado MESMO, e trás amigos complicados sempre pendurados em palavras também complicadas.

Eu por exemplo gostei daquela dos Cavalos-marinhos com cascos, e pensei cá para os meus botões: e se todos aqueles que eu não gosto usassem cascos? Daria uma sinfonia fantástica aos meus ouvidos e com certeza uma barulheira infernal para os outros.

Esta coisa de escrever está "me" deixando louco, e cheguei à triste conclusão, mais importante do que escrever é ler, comer e dormir. Deste modo mantemos o corpo benzinho, mesmo que a cabeça não funcione.

PS. Vagalhões, lembrou-me medalhões de vitela, nem sei como nasceu esta imagem figurada, mas acrescentei-lhe uns grelos e uma batatinha a murro com um "didal" de azeite fino GALO, uma fatia de broa cozida no forno e…, de seguida uma soneca.

Esqueci-me de dizer que gosto de ler, mas não façam coisas complicadas. Estou ainda a começar neste caminhos de Camões, o mais importante é que os amigas "se" tratem por Bruxas, dá um ar de beijos e abraços.

Minha querida vizinha, um beijo enorme para ti e votos de uma semana a comer e beber.
Beijos
JLL