nevoeiro

"Do nevoeiro surgias tu
- todo o acervo de sentimentos meus –
e não eras mais indiferente, não mais tão rude,
não tinhas no nome o desprezo bordado."

A tua poesia (bela, sempre exemplarmente bem escrita)revela um coração sôfrego de uma amor direi que fugidio.
Ele virá...(?)
Lindo, Amora.
Bj
Vóny Ferreira

No nevoeiro, espero sempre que apareça D. Sebastião...ele não apareceu, mas não é que surge um lindo poema.

Beijocas

Sublime! Ao ler-te, quase dá para sentir o que (d)escreves.

Destaco:

«Tinhas no rosto um quase amor,
um fio de mel a enredar-me a sombra
mas eu só via o sal agreste do silêncio
enquanto a noite ruía
soterrando a palavra que nunca mais eu diria. »

O "quase", o "mas" e o "silêncio" dizem tudo.

Parabéns!

Beijinho

Linda poesia...encantou-me!

Amora,

A poesia do amor é algo que está sempre na iminência de acontecer e que acontece em cada verso deste belo poema triste sem ser queixoso.
Beijo

Não há
névoa que não se vá,
quando o sol surge por cá.
Um abraçooo!
Ab!lio

Olá Amora!

Belo poema, triste como muitas vezes o amor exige mas por outro lado, mesmo sem deixares sair a palavra, descobre-se uma vontade única de não deixar fugir a razão daquele amor.

Um beijo, gostei muito

JLL

Saber que viajas em meus versos é para me felicidade, principalmente por ser uma poetiza com talento sem discussão, este seu poema é de uma nobreza rara. Parabéns! > Jamaveira