Poemas : 

Manso pesar

 
Pesa-me a alma,
Afoga-se em lágrimas...

Sobe ao topo de mim
evacua o resto,
expulsa os demónios que trago,
fá-lo rápido...
Rápido amor que o pesar é manso e engana!
Rápido amor!

Pesa-me a alma,
Afoga-se em lágrimas...

Vem desbravar a aurora,
desfolhar-me em amor...
Alma rasa de água,
coração raso de amor...
Manso pesar,
celeste cair!
Um por vir...

Pesa-me a alma,
Afoga-se em lágrimas...

Rápido amor que o pesar é manso e engana!
Rápido amor!
Rápido amor que o pesar é manso e engana!
Rápido amor!
Rápido amor que o pesar é manso e engana!
Rápido amor...

Open in new window


. façam de conta que eu não estive cá .

 
Autor
Margarete
Autor
 
Texto
Data
Leituras
2957
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/06/2007 11:50  Atualizado: 17/06/2007 11:50
 Re: Manso pesar
Uma poesia muito pulsante e que demonstra uma grande sensibilidade. Conjunto de imagens do poema e a foto são bastante impressionistas. Beijos daqui e saudações, godi.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/06/2007 11:54  Atualizado: 17/06/2007 11:54
 Re: Manso pesar
Este poema tem vida própria.
A imagem é pulsante, recorda-me um episódio que me contaram de um poeta, que na coimbra dos anos 90, traçou a bisturi o nome da musa amada no corpo.
Impressionante o teu poema.
Beijo

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/06/2007 12:39  Atualizado: 17/06/2007 12:39
 Re: Manso pesar
É um poema em carne-viva! Dói, mas é lindo em seu pesar manso...
Bjs.

Enviado por Tópico
Le Tab
Publicado: 17/06/2007 12:54  Atualizado: 17/06/2007 12:54
Membro de honra
Usuário desde: 02/02/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 1458
 Re: Manso pesar
Um dor que devereas sente-se, e não sabe como apagar, esta carne viva, que derrama, sangue, lágrimas, e muita paixão por um ente querido que eternamente será lembrado. Nunca se esquecendo dele, por mais longos caminhos, que percorramos, por isso digo está belo como nunca o belo vi. beijos.