Flauta-Fauno

meu amigo,

para lhe ser sincero, não tenho muito saco para comentar poemas. detesto interpretações acadêmicas. fazem-me lembrar drummond,que, certa vez, ao receber um calhamaço de folhas, com um estudo interpretativo dos seus, dele, poemas, feito por um grupo de pósgraduandos da puc, do rio de janeiro, escreveu uma crônica, ao deparar-se com tantas figuras de linguagem, dizendo: "Meu Deus!, meus pobres poeminhas! Eu não pensei nada disso. Com tantos nomes de figuras de linguagem, sinto-me o pior dos monstros. Não pensei em nada disso. Só achei as imagens bonitas. E quis escrever." pronto - disse tudo isso para dizer que gostei do seu poema. é o que basta. quando gosto, comento. quando não, passo batido. reitero: - gostei e muito.

abraço,

j.

Reencontramo-nos na música companheiro... Mais um poema que gosto de ler e saborear, porque sim, porque gosto, como o nosso querido companheiro Júlio Saraiva fez questão de realçar.

Abraço fraterno
arfemo

Gostei do jogo poético de palavras e sensações, do cárcere do corpo ao desejo de libertação deste. Entendi flauta-fauno de Debussy como sinônimo de alívio e alegria pós-libertação da alma. Obrigada pela visita. Um abraço.