Meu coração tremulo, ralha sozinho de inquietude,
porque perdeu-se nas brumas do caminho,
para impaciência do meu peito brando,
que esta bebedeira me liberte pró carinho.
Na zasoeiza que este mal me afronta,
perco a cabeça, sinto o mundo encima de mim,
mas que seja o vinho a minha calma,
e me faça dormir em lençóis de cetim.
Quem mal està, logo bem fica,
para esquecer a magoa dum momento,
o vinho faz subir a temperatura,
e arrefece a situação ,o sentimento.
Quem ama, ama não esquece,
quem tem coração tem alimento,
que a alma do amado de razão,
a quem da assas ao lamento.
Beber e esquecer não é solução,
mesmo quando nada bate certo,
para os problemas de coração,
a solução e ter o amor sempre por perto.
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia