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Desesperança

 
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Desesperança

Estou tão ausente daquela formosura
Que um dia viveu aqui junto comigo
Agora a minha noite é a mais escura
E só tenho o seu desprezo como amigo

Tento apagar o incêndio desta loucura
No braço de alguém que não me incita
Mas ninguém esperança me assegura
Mesmo que me fale palavras bonitas

Delirando, dela eu vou me despedindo
Para um precipício estou me dirigindo
E as minhas pernas estão fraquejando

Não sei até onde vou conseguir chegar
Pois já estou andando muito devagar
E a minha esperança está se acabando.

jmd/Maringá, 12.09.09


verde

 
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João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 12/09/2009 20:16  Atualizado: 12/09/2009 20:16
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: Desesperança p/ João Marino Delize
Olá caro poeta

A desesperança existe por momentos
mas o melhor mesmo é apagá-la e
deixar a Esperança avivar a vida

Belo soneto

Beijinhos no coração