Poemas : 

UNIVERSO PORTUGUÊS 2ª parte

 
HISTÓRIA DE PORTUGAL
Anaxágoras, em seus públicos colóquios.
E sapientes prolóquios,
Afirmava os seus conhecimentos.
Era firme, às suas causas e entendimentos.
Falava crente e ciente das suas teorias.
Nas suas frequentes oratórias.
Dizia convicto das suas ciências.
E experiências.
Flutuam no espaço, em camadas heliocêntricas.
Entre as forças magnéticas.
Sementes, invisíveis. As quais, são produtoras.
Das embrionárias forças criadoras.
De todas as coisas viventes.
Que, mais cedo, ou mais tarde, em tempos consequentes.
Com a idade do tempo, serão no espaço, existentes.
Será que a morte, é vida? No espaço consentâneo?
Deste todo movimento espontâneo?
Será que vivemos? Ou simplesmente existimos?
Na alegria, e na dor, que sentimos.
Ou no fugir, que omitimos.
Neste nem sempre... Azul... À iluminação.
Mas constante, na sua sustentação.
Como deslumbrante manto de protecção.
Braço de hercúlea atracção.
O qual, cativa e circunda a terra, em toda a sua movimentação.
De progresso à humana civilização.
E sua finalização.
Como boiante maquina de incubação.
A rotas, a outra estação.
Quando no tempo, do espaço, a idade, chegar à aceitação.
E conhecimento da universalização.
Deste todo, de corpos em circulação.
No respeito pelas leis da gravitação.
Neste, cosmos de infinda criação.
No qual, a menor falha na aceleração.
Dos corpos motores da indução.
E magnética produção.
Ou um exagerado aceleramento.
Indutor de potência no magnético comportamento.
Alterará as rotas dos corpos em movimentação.
Causando perigosa desorientação.
E nalguns casos, catastrófica abalroação.
Originando destrutiva deflagração.
Tremenda explosão.
Num todo de eclosão.
Perdidas ilusões.
Mas se a vida, são simplesmente, as terrenas alusões.
São fáceis as conclusões.
Destas cósmicas confusões.
Motivadas pelo excesso ou falta de tensão.
Na extensão da cósmica dimensão.
Aos corpos, envolvidos na abalroada.
Será que a vida foi perdoada?
Ou como espelho da terra, simplesmente ignorada?
Pois tudo, sofreu imediata transformação.
Toda a matéria, num ápice, entra em desconforme devastação.
A massa, entra em total destruição.
E ao envolvente, alastra a cósmica poluição.
No tempo, poeiras de sedimentação.
A nova criação.
Mas se, a explosão, tudo não incinerou?
O espaço, o tempo, exasperou.
Pois o corpo, que será tempo, estilhaçou, segmentou.
Os espaciais escolhos aumentou.
No cerúleo, como ilhotas flutuantes.
De corpos errantes.
Asteróides, no espaço pairam.
Entre as forças que, entre si, os atiram.
Perturbação que, a explosão originou.
Mas a revolução da matéria não terminou.
A força envolvente não eliminou.
Restaram corpos, sem ajustados movimentos.
Nem orbitais seguimentos.
Restos, cósmicas forças sem ordem.
O cerúleo em desordem.
Perigo suspensivo, abandonado.
Em movimento desordenado.
O inconsiderado? O cosmos, possibilitou?
Em rotas que facilitou.
Será que, o abalroamento era esperado?
O final, foi calculado? E considerado?
Quem sabe? Se no espaço, como advertência.
A possível espacial irreverência.
O cosmos delineou.
E conscienciosamente planeou.
O espaço, será o caminho esclarecedor.
Quando do tempo, o homem for merecedor.
Na terra, planeta de guarida nascente?
A humanidade crescente.
Vive o tempo indigentemente.
Abusando das planetárias capacidades.
E liberdades.
Sem ver as terrenas e humanas verdades.
E as tantas ainda humanas necessidades.
Que se propagam e agravam, sem quaisquer humanas sensibilidades.
No entanto, criam-se para a protecção de animais, embaixadas.
A locais, aonde as pessoas vivem abandonadas.
Sem ninguém que se preocupe, se são minimamente alimentadas.
No meio de tantas riquezas abastadas.
Vivem estas gentes totalmente desprezadas.
Sem os mínimos meios de sobrevivência.
Nem qualquer humana assistência.
Mas no meio desta pobreza, e humana decadência.
Passeiam-se milionários e políticos reformados.
Artistas de cinema, e mais tidos como afamados.
Bobos apalhaçados.
Que se julgam ao bem crismados.
Mas para mal da humanidade, nos dias decorrentes.
Por falta de verdadeiros seres proeminentes.
Quais queres, salta pocinhas, que aos mandantes sejam sorridentes.
Ou proporcionem lucros às elites finançeiras.
Mesmo que seja, com publicidade trapaceira.
São logo, no compadrio dos presidentes.
E dos financeiros importantes.
Tidas como pessoas, relevantes.
Ou qualquer deleitosa, de seios proeminentes.
Que, sem pudor os traga salientes.
Nesta mandante ralé, também passa a importantíssima.
E muito digníssima.
Com direito a fazer parte, da galeria dos notabilizados.
Que pelo mundo, andam falsamente categorizados.
A enganar os povos esfomeados.
Palhaçada dos hipocritamente e interesseiramente abalizados.
Mas não sois vós os culpados.
Nem as mães, que pariram, quem vos deu como eméritos.
Os mandantes, esses são os réus, dos vossos apócrifos méritos.
Seres sem humanas personalidades.
Criadas em mandantes vaidades.
E pessoais veleidades.
Nunca nada de bem organizaram.
Nem programaram.
E muito menos o próximo estimaram.
Ou a fome ao mendigo mataram.
Olhai o planeta. Deixai de ser cretinos.
Ao rumo dos mesmos destinos.
Quantos são os famintos.
Os corpos sem alimentos.
Que à miséria, vivem acorrentados.
Na força dos mandantes, à mingua aprisionados.
Tristes e vergonhosos aclamados.
Que, imbuídos da mandante apócrifa grandeza.
Salientam a desumanidade e reinante rudeza.
Entre a planetária constituída pobreza.
E na defesa de cobras ratos e lagartos.
Cevados e fartos.
Entre humanos ossos e peles de esfomeados.
Pelos reinantes políticos a esta miséria condenados.
Passeiam-se estes apócrifos eméritos, bem acomodados.
Com sapatos de caros couros.
Malas feitas de peles de jacarés.
Aonde escondem as cocas e os rapés.
Muitas vezes debruados com finos ouros.
E carteiras de caras peles, bem recheadas.
De notas vilmente amealhadas.
Tristes palhaçadas.
Ratoeiras bem armadas.
Por gentes a outros bens interessadas.
Assim, enquanto a diversão, grita salvem os animais do extermínio.
Liquida-se o ambiental domínio.
Às populações esfomeadas, roubam-se as florestas.
Arrasta-se tudo pelas suas marítimas costas.
Os minérios são escavados.
Os escolhos radiactivos a morte amontoados.
Tudo é exterminado.
Meu Deus, o mundo, bóia diabolicamente minado.
A boiar assim, não há salvamento possível.
O boiar será perecível.
Nesta caduca imbecilidade de poder invencível.
Reinantes desgraçados.
Não contentes na ganância dos pescados.
Os milenares corais são arrancados.
E os mares, avançam pelos continentes outrora espraiados.
Mas os exploradores não desistem.
Na devastação ambiental insistem.
Em busca de minério o seu espaço contaminam.
Em insana irresponsabilidade tudo minam.
Reinação de inconsequentes.
Aviltantes delinquentes.
Os vossos netos, serão os vossos terrenos pacientes.
Neste boiar de futuros deficientes.
Na causa dos actuais poluentes.
Na ganância abusa-se de químicas e fertilizantes.
Que, ares e terras deixam doentes.
Provocando humanas doenças e morte.
Entre os seres de menor sorte.
Ganância que, os reinantes autorizam.
Em leis que, tudo industrializam.
O reinante o mundo escravizou.
No tétrico, político comercial engenho que inventou.
Mas o pobre, não alimentou.
Nem acalentou.
Os excedentes produtivos.
Dos químicos aditivos.
Aos comerciais lucros são queimados.
Os reinantes, querem lautos ordenados.
Não se estende a mão aos esfomeados.
Corja de reinantes danados.
Mundo de condenados.
Pelo homem martirizados.
E tiranizados.
Mundo de Divina Criação.
Porquê tanta danação?
Não devia o mundo ser divinizado?
A um crescer civilizado.
Mas não, o mal, está nele enraizado.
O pecado, ainda é condenação.
Que se vai agravando por falta de humanização.
O homem, ainda não conseguiu a absolvição.
Ainda carrega a Divina punição.
E sem sentida contrição.
O mundo, bóia muito atrasado, e pelo homem, duramente penalizado.
È ao seu tempo marginalizado.
A maior parte das populações são escravizadas.
Pelo poder vilipendiadas.
Por todo o lado, há fome, e o jugo de elevados impostos.
Causadores de infindos males e desgostos.
Na ânsia da ganância, o homem, o clima, com negros fumos, alterou.
A atmosfera adulterou.
As terras, infestou com aditivos e pesticidas.
Os rios, tais veias da terra, são veios de águas acidas.
Reinantes homicidas.
De mentes embrutecidas.
Sois da natureza, os néscios parricidas.
Tudo desbastais.
Ignorantes mortais.
Nada vislumbrais, sois seres brutais.
O boiar sacrificais, o progresso arruinais, o homem matais.
Nesta devasta.
Que o boiar agasta.
Mas na cobiça, que o ouro exacerba.
O homem, teima, enquanto o boiar mais acerba.
E à sua frente tudo arrasta.
Queima e gasta.
As matas, na gananciosa corrida, desfloresta.
Terras, lamas, que as águas ao mar arrasta.
E em fúria tudo desbasta.
Como a fome que, pelo mundo alastra.
E a vida castra.
Oceanos de excrescências.
Por falta de reinantes consciências.
Mas de reinante ostentação.
E pueril afirmação.
Estes desalmados.
Pelo mundo mal amados.
Que se julgam proclamados.
Não passam de criados.
Dos financeiros gananciosos.
Que precisam de esbirros, com poderes oficiosos.
Para licenciar as suas criminosas actividades.
E desumanas crueldades.
Assim, neste promover, de criminalidades.
Quantos animais o homem não eliminou?
Espécies que exterminou?
Mas com as peles, a criança não agasalhou.
Os esfarrapados ao frio, esses humilhou.
Mas em frívolo luxo, trapo à excentricidade.
E reinante vaidade.
E promiscuidade.
A meretriz, com as peles engalanou.
Mas a carne não sanou.
Nem o mercado enganou.
Nesta farsante mascarada.
De peles a carne descarada.
Em casa do reinante, por cima do cadeirão.
De curtido coirão.
Lá estão, do animal, as hastes.
A identificar os reinantes trastes.
Que, no evoluir dos tempos, serão pelos tempos condenados.
E do espaço renegados.
Nesta arca, dádiva a Noé, do boiar salva-vidas.
De animais e gentes, ao universo queridas.
Pomba branca, a paz entregou.
À barca que, o dilúvio navegou.
Mas o homem, depois do susto, à barbárie se entregou.
No seu fumo, ainda mais negro, cegou.
Na avidez, não vê o mal, a humanidade, teima em mascarar.
A face, não mais, se pode encarar.
Para viver nesta brutal poluição.
De ambiental destruição.
Nesta planetária contaminação.
Perde-se a corpórea humanização.
E maquinas à face, o homem tem que corporalizar.
O corpo humano, à vida, mecanicamente, tem que materializar.
Para respirar na atmosfera pestilenta.
Que o planeta alimenta.
Nestas políticas, de consumis-mos e proteccionismos.
E poluentes industrialismos.
Abeiram-se do boiar infindos cataclismos.
Políticos de humanos abismos.
O ar, à vida não respeitaram.
Nem perseveraram.
Tudo estragaram.
E maltrataram.
Enquanto o boiar, segue sem reinante, benéfica fiscalidade.
Que permita, proveitosa planetária flutuabilidade.
Nesta malfadada sofreguidão, de reinantes irresponsabilidades.
O planeta, perde humanas possibilidades.
Brutal esquecer de humanas necessidades.
Tantas são as reinantes adversidades.
E universais contrariedades.
Motivando no humano boiar, grandes dificuldades.
Em campos de ondas magnéticas destabilizadas.
Causando órbitas descaracterizadas e desbalizadas.
Que, a variação magnética terrestre faz oscilar.
E o humano boiar vacilar.
Mas o homem, continua a investir.
Na ganância a persistir.
Do mal não quer desistir.
A sua reinante perfídia, ainda não completou.
Somente agora, o atómico ribombar encetou.
E logo, com a radioactividade o éter locupletou.
A boiante morte despoletou.
Acendeu a fogueira.
Sem saber controlar a lareira.
Nem regular a temperatura.
Necessária a um vazio de molecular estrutura.
Por mais que acelere as partículas.
Em que as forças centrais sejam nulas
Somente encontra formas minúsculas.
De tempestades ridículas.
Ou acumulações,
Consoante o impulso, às suas movimentações.
E exercidas potências do vazio existente.
Que lhe permite o tempo, do espaço coexistente.
Entre remanescentes que se interditam.
E no movimento se limitam.
Ou se magnetizam.
E na nova forma estabilizam.
Forma que, desde o preludiar, o seu principio lhe atribui.
E até ao infinito, em variantes forças distribui.
Sempre à forma, da sua propriedade.
Mas sujeito, às transformações de forma, do espaço e velocidade.
Do tempo aberto à mobilidade.
O mundo, ainda não conhece, a massa do vazio temporal.
E a do, espaço corporal.
Matilha de pervertidos.
Loucos ao mal convertidos.
Como heteróclitas são as boiantes políticas económicas.
Reinantes brutalidades trágico cómicas.
Geradoras de boiante destabilização.
Causada pela desenfreada industrialização.
E terrena mineralização.
A uma desenfreada produção.
Ao consumo de falseada publicidade.
Obrigando o homem a escravizar-se.
A ridicularizar-se.
E sem, a devida utilidade trabalhar.
A rudemente, por aparências batalhar.
Para satisfazer a mesquinhez que arquitectou.
À boiante vida que projectou.
Assim, gasta o suor em prolixos.
A viver entre os seus poluentes lixos.
Sem meios, à recolha de tantos remanescentes inquinados.
Que, pelo planeta, restam abandonados.
Enquanto o boiar, em escusado lixo, vão envenenando.
E a boiante vida perigando.
Mas o reinante, nada quer ver, nem sentir.
Continua a comer, a consentir, e a mentir.
A encher o saco, entesourando valores.
Sem humanos pudores.
E neste, criminoso ensacamento, a tudo poluir.
Até que, todos os pútridos lodos, sobre o mar faça aluir.
No servilismo das impunes industrializações
Na dependência das muitas bajulações.
Monetárias contribuições e avultadas gratificações.
Envoltas em falseadas e programadas adulações.
Que levam muito esfarrapado.
Muito pé rapado.
Muitos oportunistas.
E vigaristas.
De duvidosas habilitações.
E sem humanas preocupações.
Ao palco das terrenas reinantes fraudes e reinações.
Neste político mundo de aviltações.
Qualquer espantalho, sem as mínimas condições.
O laboratório químico, falo ganhar as eleições.
Na força de artimanhas e interesseiras especulações.
Fumo e corrupção, tudo são poluições.
A estes interesses, prometem-se mais condecorações.
Ambulâncias para as sanitárias corporações.
E rápidos aditivos incendiários, às humanas cremações.
Triste boiante filho, ainda de pulmonar sistema respiratório.
A necessitar de oxigénio, ao corpóreo sistema circulatório.
Neste boiar deambulatório.
Pobre boiante, neste reinar, muito vai padecer.
Ao ver o corpo a adoecer.
Os peitos da mãe, em dilacerantes ulcerações.
Por todo o lado, chagas e corpóreas infecções.
As crianças, em aflitivas convulsões.
Rastejam entre as poluentes explosões.
E os muitos lixos, que já sem ar, não originam combustões.
Restam pelo planeta, aos montões
Mas o reinante, ao senhor, tem que pagar as suas contribuições.
O preço, do seu possível malfadado comando.
Ordenado por quem lhe deu o mando.
Reinante parasitário
Do oiro presidiário.
Miserável usurário.
Sua íris, só vislumbram oiro, sem ver os detritos.
Visionários malditos.
Ao garimpo, O general nobilitam.
Forçam e militam.
Nesta caça a planetários recursos.
São muitos os discursos.
Os militares envolvimentos.
E os abusivos desregramentos.
Na força de mortíferos armamentos.
Mas o mundo, não vence, a força dos elementos.
Nem anda, para além da poluição dos seus carburantes.
Que vão queimando os ares, e alterando as forças estabilizantes.
A velocidade inferior, à dos seus poluentes.
Oiro negro, o mundo ensanguentou.
Chama que poucos acalentou.
Mas por ele, meio mundo lutou.
E muitos enlutou.
Ainda hoje, a todas as mundiais crises, é política desculpa.
Se algo, na política corre mal, é do petróleo a culpa.
Se os políticos, e as políticas, são improficientes.
Porque os políticos são incompetentes.
Ao petróleo, as culpas são imputadas.
Com o petróleo, as más políticas, são sempre desculpabilizadas.
Barril mirabolante.
De preço oscilante.
Além de iluminares, serves como produto desculpabilizante.
Rama negra, luz e movimento.
Invernal aquecimento.
Corrente de fogo, da terra germinou.
Mas, ao bem dos poucos que iluminou.
Quantos calcinou?
Cujos restos na terra disseminou.
Enquanto com fumos e poeiras, o ar contaminou.
Goela aos mortos, em ares enxofrados e sulfurados.
Elementos atmosféricos saturados.
Que a terra, vão sombreando.
À morte condenando.
Funéreos rituais.
Chamamentos espirituais.
Boiar de tantos brutais.
O planeta enlutais.
Neste boiar a cemitérios.
Por falta de bons critérios.
Mundo de tantos mistérios.
Ainda a viver sem boiantes méritos.
O homem, segue alguns dos seus ancestrais ritos.
E a rir, ou a chorar, os seus corpos enterra.
Na pútrida terra.
De onde colhe o alimento.
Que lhe dá o boiante sustento.
E o espaço, do boiante andamento.
Para corporeamente seguir o tempo do movimento.
Ainda neste espaço, de tempo fechado e limitado.
A velocidade do corpóreo estado.
O homem, com a mão, à boca faz a refeição.
Que lhe mantém a física humana condição.
Para quê, tanto oiro? Em talheres desperdiçado.
Vil metal, por tantos cobiçado.
E por outros, amaldiçoado.
Mas com ele, o rei é coroado!
O general galardoado.
E o escravo leiloado.
E quantos são assassinados?
Em demanda destes grãos amarelados.
Calhau, pó de infinda mortandade.
Entre o prestigio, cobiça e barbaridade.
Palacetes e casebres.
E a tirania dos reinantes sabres.
Para quê, tanto padecimento?
Se, somente, do que criamos, temos vago conhecimento.
E ainda, deixamos mais lixo que valimento.
E o ouro, só é ouro, porque lhe damos, esse vencimento.
Esta terra, longe, alguém amou!
Mas sobre ela, o bem não derramou.
Ou castigou.
E ao bem, instigou.
Mas o homem, pelo mal, empreendeu.
Pois a vida, não compreendeu.
Triste criança, não aprendeu.
Segue o boiante merecimento.
Por falta de obediência ao mandamento.
Em ignorante sofrimento e contentamento.
Em constante boiante deslocamento.
Continua nas mesmas esteiras.
Das poluentes lixeiras.
Que, das terras, ao mar sobram.
E neles, à morte soçobram.
Restos à morte, de quem a terra, arrefeceu.
E a atmosfera aqueceu.
Num todo, que tudo enegreceu.
O mundo, desapareceu.
Sem peso, o sol, expandiu e feneceu.
O homem, o seu tempo, não mereceu.
Tal como no espaço, o conteúdo da explosão tudo perigou.
O tempo, sem cabal apreendimento, assim o obrigou.
E a morte, a vida comuta.
Até nova universal permuta.
Negros, serão os dias do amanhã, o homem, assim convencionou.
Na força de reinantes, que covardemente ovacionou.
Apocalíptica desdita, o crepuscular boiar emocionou.
Ao pensar nos vindouros.
Que, sofreram os restos dos ouros.
Num humano boiar de difícil viabilidade.
E sustentabilidade.
O ouro, de tanta tentação.
Com o tempo, perderá a sua validação.
E ouro será! O grão da alimentação!
O ar à respiração.
E igual a qualquer lata, será esse amarelado cascalho.
Que motivou tanta morte e trabalho.
Neste todo, de espaço navegado.
Com muito saber negado.
O ventre materno, ao feto do amor, que concebeu.
E o boiar à vida recebeu.
Biologicamente, os órgãos nascentes,. não perspectivou.
Ao lixo, à saturação dos elementos que motivou.
Em desregradas avarezas.
De tantas incertezas.
Quando para a morte, não valem riquezas.
Olhai os antigos túmulos dos mandantes, repletos de tesouros.
Pedras preciosas e ouros.
Mas na terra, restaram, assim como a ossada do finado.
Que, com artes, de rico refinado.
Quando a idade, à terrena vida, lhe der negação.
Quer na morte, com ouro roubado, à sua população.
Empreender a universal navegação.
Triste, ainda não encontrou salvação.
Não há ouro, nem materiais riquezas, que abram tais portais.
A chave, esta no amor, no respeito, pobres mortais.
Riquezas desperdiçadas.
Com o tempo, por outros boiantes encontradas.
Tempos outros, ainda sem esta confusão.
Nem tanta falseada efusão.
Mas muita humana ilusão.
No ressuscitado boiar, a planetária plenitude.
Ao encontro da humana virtude.
Da bonança de anterior oscilação.
Na boiante navegação.
O homem, tenta vencer a limitação.
Da sua planetária situação.
Não adormece, avança.
Homem, terra, em comum aliança.
Ainda na universal perseverança.
À feitura de novos altares.
Com ferramentas rudimentares.
Lança os primeiros civilizacionais pilares.
Nos campos, às sementes gestação.
Faz o homem a sua preparação.
Consoante a sua relação.
E comunitária ligação.
Começa a chorar o seu companheiro.
O boiante parceiro.
Que a memória vai recordando.
E, em lamuriante celebração lembrando.
Conforme a sua fé, cria a sua doutrinação.
No temor do inimigo, prontifica a fortificação.
A defesa, por nomeação.
Dos mais fortes é obrigação.
Mas dever de toda a população.
É a universal união.
A força da cósmica reunião.
Como tudo na cerúlea expansão.
Deste universo em constante e uníssona tensão.
A Península Ibérica, não é excepção.
Nem tem própria opção.
Acompanha no cosmos a aceleração e maturação.
Também é, um espaço em constante reorganização.
Sem falar nos primitivos desta universalização.
Desde, o homem de Muge, de recente aproximação.
Muitos povos, de diferente alegação.
Aqui, tiveram a sua condição.
Instauraram a sua vivente guarnição.
Ou como nómadas, seguiam o viver por intuição.
À plataforma de nova geração.
De melhor formação.
Enquanto o planeta, em comunhão, o sol seguia.
O homem a vida conseguia.
Desde o afiar da pedra, ao ferro fundição.
Seguia o homem, a planetária lição.
Em rota de evolucionismo.
Neste evoluir, forma o social organismo.
Na persuasão do medo a possíveis inimigos.
Pois já, no evoluir, nem todos ficaram amigos.
Diferentes já eram os caminhos.
E dissemelhantes os construtivos sonhos.
E como, já muitas, eram as avarezas.
Instala defesas, constrói fortalezas.
Para viver com seguras certezas.
Já o homem, não é nómada, tem edificação.
Deu um passo na universal formação.
Segue o binário da universalização.
Sem aprender, que em tudo, há diferenças.
Cada ser, tem a sua forma e crenças.
E à que, as respeitar.
E aceitar.
Até o cosmos, em tudo é diferente.
Mas ao uníssono universal movimento é constante.
Mas, já antes!
O mal, tal praga, nos tempos, tem antecedentes.
E continua a ser, o mal dos dias correntes.
Infelizmente, como sempre, há traidores!
Falsos instrutores.
Dissimulados amofinadores.
Perniciosos oradores.
Encobertos saqueadores.
Interesseiros usurpadores.
Seres descrentes.
Homens descontentes.
A viveram entre os contentes.
Em todas as sociedades.
E em todas as idades.
Mesmo dentro das próprias fortalezas.
Coabitam homens a todas as vilezas.
Como valentes! a todos os sacrifícios.
E necessários ofícios.
Já Viriato, valente entre os valentes.
Tinha alguns militares com ideias diferentes.
Entre os seus fieis combatentes.
E assim, o herói, dos lusitanos, em mil contendas.
É vilmente assassinado, por traiçoeiras demandas.
Por três amigos, na diplomacia, seus tenentes.
Criminosos meliantes.
Fardas traiçoeiras.
Ratos de trincheiras.
Sois a vergonha das honras militares.
Em punições milenares.
Nunca de confiança sereis credores.
Deste horrendo crime, são os romanos os organizadores.
Mas os pérfidos, do crime feitores.
São lusitanos traidores.
São: Audas, Ditalco e Minuro, nomes tristemente recordados.
Lembrança de traição, de hediondos renegados.
Ficaram no cerúleo sempre gravados.
Até Judas, Jesus Cristo, denunciou.
E por trinta dinheiros negociou.
Mas, em pungida contrição.
E contrita aflição,
Sofreu o peso do arrependimento.
A carga do vil ouro, até ao laço do enforcamento.
Mas, à muitos que, o mal, não reconhecem.
Mesmo, ao verem que, por seus erros, muitos padecem.
Mas, quando as materiais cobiças, à razão são superiores.
Perdem-se os estímulos benfeitores.
E caminhamos como errantes malfeitores.
Sempre na errada viseira.
Muitas vezes, até acreditando, que ela, é ordeira.
Não há discernimento. Não há coração.
O homem, não encontra Nação.
E quem em criança, pela família, não é educado.
Do seio da mãe, não tem o seu bocado.
Não sente o carinho materno.
O amor fraterno.
Sem este sentimento terno
À família não é dedicado.
Raras vezes compreende o universal recado.
E ao boiar, quase nunca traz valimento.
Mas sim desunião e sofrimento.
Caminha às suas barbaridades.
E falsidades.
São interesseiros.
Falsos justiceiros.
Aleivosos embusteiros.
Filhos menores, pelos pais abandonados.
E em instituições educados.
Carinhos administrativos.
Sem familiares amistosos correctivos.
Seres frios sem corações.
Sem o afago de sentidas emoções.
Que os daria mais aptos, às humanas relações.
Sem estes aconchegos familiares.
È difícil, encontrar os universais pilares.
E na maior parte das vezes, perdem-se as humanas ligações.
As mutuas, e amigáveis comunicações.
È um desenfreado correr, a pessoais nomeações.
Só para o compadrio, e para si, capazes.
Mas, passado o macabro poder das suas tenazes.
Como são humanamente ineficazes.
O insidioso das suas tétricas movimentações.
Desvirtuará as suas condecorações.
O tempo universal, trará as devidas lições.
E a vergonha às filiações.
Esquecidos, nos cemitérios restaram, como negras recordações.
O espaço, não é o caminho das alucinações.
Nem admite traições.
Embora seja, o Divino de mil perdões.
Não esquecendo as condenações.
Nesta ordem e condições.
Muitas vezes, até o planeta, em suas consciencializações.
Fomenta humanas objecções.
Assim, nem sempre, os traidores, têm as suas remunerações.
Se boas forem, as chefias das Nações.
E os seus comandos, não viverem de oportunismos.
A fomentarem internacionais terrorismos.
Para imporem pessoais proselitismos.
O assassinato de Viriato, crime de horrendas crueldades.
Ilustra algumas humanas vicissitudes e dignidades.
Tão abominável foi a acção dos criminosos malfeitores.
E de seus, não menos assassinos mentores.
Que, envergonhados, os eleitos Senadores.
Na Roma dos Imperiais Césares, e grandes conquistadores.
Da criminosa barbárie divergentes.
E totalmente discordantes.
Não aprovaram o ardil dos seus combatentes.
Nem dos lusitanos homicidas.
Pérfidos regicidas.
Como tal, aos execráveis executantes.
Tratou-os como tratantes.
Como párias sem quais queres atenuantes.
Não os remunerou, nem lhes facultou favores.
E expulsou-os dos romanos sectores.
Já Confúcio dizia antigamente.
Aos nossos traidores, à que castiga-los severamente.
Aos traidores, de outros países, à que lhes pagar convenientemente.
Mas não, os deixar andar, com a nossa gente.
Um traidor, é peste é um ser indigente.
Mas hoje, os tempos são diferentes.
Este País, Portugal, resta dos restantes.
Os traidores, agracia com louvores.
E aos de Portugal, destruidores.
Brinda, dando-lhes poderes.
E ricos teres.
Para continuarem os seus mal dizeres.
E mal fazeres.
Ao serviço de ideologias insurgentes.
Ou das suas ambições latentes.
Por todos os lados, surgem descontentes.
Em desacordo de serviços, e benesses de patentes.
Entre os militares, criaram-se muitos inconvenientes.
Militares profissionais desconformidades.
Entre os não oriundos de militares faculdades.
E os oriundos de militares academias.
Que queriam superiores mordomias.
Mesmo em igualdade de patentes.
Queriam ser diferentes.
Só porque uns, eram militarmente letrados.
E os outros, eram civilmente ilustrados.
Portanto, com diferença, tinham que ser tratados.
Não se via, que a Nação, de ambos necessitava.
O esforço e o sacrifício de ambos solicitava.
À resolução dos problemas existentes.
Que sobre a Nação, restavam pendentes.
Ao respeito da Nação, que deu mundo ao mundo.
Que navegou por todo o mar profundo.
Em feitos gloriosos.
E honrosos.
Mas, nesta nação, todos querem ser diferentes.
Todos querem as benesses dos novos mandantes.
Que, prometeram a todos os portugueses boiantes.
Que das novas ideologias fossem simpatizantes.
Outros e melhor garantes.
E para benesse das benesses
Se o construtivo passado ignorasses.
E dele, mal dissesses.
Se o acabrunhasses.
Tinhas logo a promessa de seres contemplado.
E com uma chefia regalado.
E no direito da nova política charada
Tratado por tu, chamado de camarada.
Mesmo que, não tivesses dotes profissionais.
Nem conhecimentos adicionais.
Mas, como os mentores
Não eram nacionais benfeitores.
Nem humanos servidores.
Mas sim, da falsidade e mentira promotores.
Aos seus serviços, serviam quaisquer impostores.
Assim, na força destes destruidores.
Muita injustiça, se vê na política, e seus bastidores.
Todo um país em desarmonia.
Um heróico Império em agonia.
Com todos a gritar ao tacho, de qualquer ideologia.
Berros e mais berros, de interesseira demagogia.
Todos querem a pança cevada.
Mas a terra, ninguém a da por cavada.
Somente, correm à fortuna deixada.
Enquanto em negro canto, a enferrujar, é abandonada a enxada.
Os de consciência objectores.
Gritam as suas indulgencias de pacificadores?
Entrementes, longe dos centros militares de recrutamento.
Ao terrorismo dão o seu sustento.
Planeando mortes, desordens e emboscadas.
Só para fugirem às forças armadas.
Tristeza de gente, aos seus indiferente.
Mesmo a reinar, sereis sempre, boiante gente repelente.
O espelho dos traidores, que foram atrasando, o tempo boiante.
À humanidade crescente.
Mão, sem nacional garante.
Nunca tereis boiar importante.
Sereis sempre um peão, sem universal mente.
Um inútil descrente.
Sem universal horizonte.
Uma pobre alma a monte.
Boiais no lodo que fazeis e autorizais.
Marginais! O universo não avalizais.
O de hoje, homem das liberdades.
De inumanas falsidades.
Sem leais nacionais dirigentes.
Nega a Pátria às suas gentes.
E, sentados na cadeira, de outros, os verdadeiros fazedores.
Na ordem desta Nação de conquistadores.
Que tanto nos legaram.
E patrioticamente amaram.
Sereis sempre, conspurcados usurpadores.
Por mais títulos e honrarias, de que falsamente, sejais portadores.
Estes senhores que, se intitulam libertadores.
Sem o mínimo respeito, ao usurparem direitos e deveres.
Punem, quem à Nação, serviu nos seus melhores saberes.
E à Nação, quis dar mais e melhores poderes.
Neste descalabro, de caça a dignas individualidades.
Autorizam, se falte à Nação, não se honre, direitos e igualdades.
Concedendo encobrimento a muitas ilegalidades.
Assim como, outorgam barbaridades.
Calam, nos seus horrendos expedientes.
O cidadão que, a Portugal, foi corpo nas frentes.
De alma e coração, nas fileiras, sempre na frente às suas gentes!
Homens que, pela Pátria, eram aguerridos combatentes.
Queriam continuar a ser livres e independentes.
Honravam os egrégios, que em Aljubarrota foram valentes.
Exaltavam as caravelas, que zarparam aos longínquos continentes.
Não criam constituições, à obrigação da pratica de socialismos.
Com forças armadas a garantiram a transição a ideologismos.
Queriam sim, forças armadas à Nação.
Forças que, continuassem a Lusa criação.
Os homens, que a Nação queriam, não eram mercenários.
Muitos até serviam como voluntários.
E com honra, as Portuguesas fardas trajavam.
E por Portugal, à catanada pelejavam.
Não eram doutores.
Nem eloquentes oradores.
Mas foram homens, a este país construtores.
Não eram capitães, com defeitos de escolaridade.
Com vaidade, ou interesse de maior notabilidade.
Eram Filhos nascidos, no respeito à bandeira, e seus guardiães.
Não tinham os problemas das equiparações dos capitães.
Eram da casa, estes civis e militares.
Só queriam seguir os construtivos portugueses altares.
De B.I. civil e militar Português, com honra eram detentores.
E fiéis portadores.
Pobres fazedores da Portuguesa Nação.
Abandonados por generais sem coração.
Atitude humanamente inadmissível.
Postura militarmente incompreensível.
No universo, ficara gravado para sempre, este acto abominável.
Este procedimento execrável.
De um pai, que os filhos escorraça.
Talvez porque não são da sua raça.
Mas foram eles, que os ajudaram.
Que por eles lutaram.
Que lhes deram as estrelas.
Que lhes encheram as gamelas.
Obrigada meu Deus, Senhor de tudo e todos. Senhor Santíssimo.
Que nos iluminas do Altíssimo.
Ainda bem, que estes filhos, não eram da raça, destes pais desnaturados.
Eram sim, dignos homens, a Portugal jurados.
Abandonados pelos estrelados.
A noite os olhos adormece.
Mas o dia que amanhece.
A Alma escurece.
A quem, o viver, não merece.
Um general, que abandona os seus militares.
Não merece hinos, nem militares cantares.
Nem trajar a farda de seus nobilitares.
É um homem, que vive um vazio de existência.
Não pode ter universal clemência
Nem estar integrado num boiar de progresso.
É um parasita, a causar humano retrocesso.
Pobres soldados, pelos seus abandonados.
Em políticos interesses renegados.
Enquanto os estrelados, continuam com os seus ordenados.
Para outros, darem por escorraçados.
E na desigualdade das liberdades, restaram sós às suas sortes.
Portuguesas mortes.
Foram desvalidos, no político contesto das liberdades.
Não tiveram acesso às igualdades.
Que a Portugal, criaram tantas adversidades.
O seu mal, foi a Nação respeitarem.
Foi as suas gentes amarem.
E a Nação, não abandonarem.
Seguirem o exemplo dos seus fundadores.
De antanho conquistadores.
Mas na força, dos novos políticos, gladiadores.
Falsos oradores.
A estes homens traidores.
Deixaram-nos findar de mãos atadas.
Portuguesas vidas, pelos seus generais atraiçoadas.
Assim, restam no cativeiro dependentes.
Dos novos políticos mandantes.
Será que, foi por serem negros? Que, os libertadores?
Os salvadores? Das igualdades portadores?
Não os aceitaram?
Nem no seu ceio, os desejaram?
Para não haver misturas de cores.
Ou será que, são racistas? E negam os seus temores?
Estes novos políticos, de infindos horrores.
Quem sabe se, são xenófobos? De tristes amores?
E falsos pudores.
Ou quem, não fosse europeu branco, da metrópole proveniente.
Não tinha direito, agora em liberdade, a ser portuguesa gente?
Com esta gente, nem o africano branco, teve direito, a dizer o que sente.
Tristes Portugueses na liberdade calados.
Na liberdade e traição desfardados.
Desfardados da roupagem.
Não da portuguesa coragem.
Que os levou a alistarem-se.
E pela sua Pátria debaterem-se.
Mas foram traídos pelos seus superiores.
Pelos ilustre, libertadores.
Que desde logo, mostraram a força, de que eram portadores.
E á nascença, já esta liberdade era separatista.
Racista e elitista.
Talvez o contrato da liberdade, obrigasse a esta elitista escamoteação?
A esta populacional racista separação.
Se a liberdade? era igualdade?
O porquê? De não ter sido realidade.
Não cabiam todos na mesma gamela?
Ou os olhares? Eram tapados, com suja política ramela.
Ou alguém? Se lembrou, de ser um pequeno deus omnipotente.
Com poderes sobre toda a gente.
E a seu gosto, escolheu o libertado parente.
Em quanto o outro, coitado, foi tido como filho indigente.
Ou na procura, de melhor ganho, no novo comando.
Tudo restou, sem controlado mando?
Sem a cabeça da responsabilidade.
E de digna honorabilidade.
Não houve humana fidelidade.
Entre tanta incompreensibilidade.
E instabilidade.
De ordens, fugas e desencontros.
Surgem na política praça os nacionais monstros.
É um salva-te, se poderes.
Ou como não há rei nem roque, faz o que quiseres.
Ou Deus? Delegou a estes fazedores de desigualdades.
Quais dos compatriotas das lusitanidades.
Mereciam as novas políticas equidades.
Libertadores? Que Deus, vos dê eternas idades.
Vos conserve estatuas vivas, aos vossos horrores.
Sereis a lembrança viva, de boiantes pavores.
Neste boiar, ainda longe, dos Divinos favores.
Deus é grande! Os homens, muita vezes pecadores.
E para atingirem o que querem, até chegam a ser ladrões.
Mas, na verdade, as pedras, restam, do tempo dos Padrões!
Os sempre apeados, Que a todos vão humilhar.
E politicamente pilhar.
Alto se elegem libertadores.
Mas, de nada de bem são mentores.
Fracos e viciados, são os seus políticos sustentáculos.
Tudo não passa, de internacionais tramas, tétricos espectáculos.
Repletos de obstáculos.
Os resultados não se fazem esperar.
Tudo vêm depauperar.
Pelas suas mutuas acusações.
E recriminações.
São tristemente evidentes.
O tempo, logo junta um mundo de descontentes.
Imperam as abstenções.
No meio de tantas políticas aberrações.
Os políticos, na caça ao voto, berram de outros arbitrariedades.
Tudo são beijos, flores, sacos de plástico e facilidades.
E à espera que as letras sejam conhecidas.
Canetas a analfabetos são oferecidas.
E aos contabilistas de empresas falidas.
Subsídios são prometidos.
Mas nunca concedidos.
E assim, andam os políticos, a angariar votos, por todas as localidades.
Nem os cemitérios, escapam a estas políticas promiscuidades.
As criancinhas, em lambidas beijocas, fazem parte das políticas.
Miséria, mediocridade de cenas patéticas.
Pelas ruas, correm as políticas pressas.
Andam todos às avessas.
Com mil promessas.
Uns sobem, outros descem.
Mas ao Português, os bens, decrescem.
Somente os impostos crescem.
Permite-se a fazedores de celebridades.
Tidas no novo social contesto, como publicas individualidades.
Após encenado social reconhecimento.
E político merecimento.
Obtido em palhaçadas repletas de obscenidades.
E nacional treino de pontapés, entre o que, são hoje, personalidades.
Publicas instauradas raridades.
As quais, ostentam as reconhecidas notoriedades.
Entre as actuais políticas edilidades.
No rocambolesco das culturas, ao governo abrangentes.
E às capacidades das políticas gentes.
Nos comícios, não se fala da Pátria, e suas necessidades.
Diz-se sim, mal do adversário, e deturpam-se as suas qualidades.
Como se algum dos concorrentes, à Nação, fosse prestado.
Ou para encher o olho do votante, a ser enganado.
Com avantajado decote às relevantes.
Salta no palco, uma madona de seios excitantes.
Roliços, e no silicone, postiços.
Mas, não tão falsos, como as promessas dos políticos.
Mas na essência, ambos à verdade semíticos.
Ambos enganadores.
Aos de boa fé, que do real, querem ser seguidores.
Assim, descontentes, ou contentes.
Ou simplesmente ausentes.
Anda o político mundo, cheio de verbais animosidades.
E nacionais contrariedades.
Em tétricas e vergonhosas procissões.
Com a doutorada a correr às políticas comissões.
Autênticos terreiros de trágico comédias de nacionais variedades.
Em fraseados repletos de vulgaridades.
E melodramáticas trivialidades.
Todos a gritar pelos pobres.
Mas a correr, à cata de notoriedade e mais cobres.
E a originarem cada vez, mais miséria, mais pobreza.
Mais nacional fraqueza.
São estas as políticas modernidades.
E consequentes formalidades.
Autênticas brutalidades.
Causadoras de tantas falências e nacionais adversidades.
Todas estas cenas, são divulgadas nos vidros das televisões.
Inverosímil e tenebrosas visões.
Tétrico espectáculo de ensino aos menores.
Os quais, na visão destes tristes festivais.
De políticos vendavais.
Já vão para as escolas armados.
E devidamente municiados.
Cambada de malfeitores.
Parece que, não mamaram em humanos peitos.
Tudo lhes serve, só, para serem eleitos.
Triste nacional cenário, com estes actuais erguidos pendões.
A denegrir e a envergonhar os honrosos Lusos Padrões.
São tantas as aberrações.
Nas novas políticas emancipações.
Que, os cidadãos, a viverem estas políticas perturbações.
Cansados e defraudados, Já gritam pelos tempos do antigamente.
De modo pungente.
E em grandes lamentos.
Por todo o lado, se ouve em contínuos chamamentos.
E não é, a pedir um, mas sim centenas, até milhares.
Este grito, faz eco na maioria dos nacionais lares.
Para se poderem respirar melhores ares.
Volte o grande político que foi Salazar.
Pois a nova politicagem, a Portugal, só atraiu azar.
Populacionais complicações.
E nacionais aberrações.
Que, no povo, abre em seus corações.
Antigas verdades e lealdades.
Duma política sem falsas habilidades.
Política feita aos Portugueses.
Sem favoritismos, nem especiais fregueses.
Haveria nacionais e populacionais erros.
Mas pela certa, não havia tanta desigualdade e nacionais desterros.
Hoje, aos pobres, todo o Portugal, é um Tarrafal impiedoso.
Politicamente minado e maldoso.
Sem humana subsistência.
Nem aos mais necessitados, humanitária assistência.
Nas periferias das cidade, vivem as populações enclausuradas,
Na pobreza aprisionadas.
Em bairros, socialmente degradados.
Seres humanos, pela sociedade rejeitados.
A viverem, assimetrias sociais, politicamente criminosas.
Humanamente danosas.
O que origina sociais distúrbios e conflitos.
Motivando incêndios públicos e mais gravosos delitos.
O interior de Portugal, hoje, esta deserto.
E o viver em todo o Portugal é incerto.
Hoje, numa política de infindas contradições.
E variantes impugnações.
Num mundo de inércias.
E vergonhosas peripécias.
O cidadão, a viver inúmeras aflições.
Mostra nas eleições.
Todas as suas preocupações.
E em total descredito político, surgem as abstenções.
Portugueses! Acendei as candeias.
Acabai com estas políticas cadeias.
Estas malignas políticas teias.
A razão é indestrutível.
O demónio é sempre falível.
Levai a tribunal, os motivadores.
Os causadores.
De todos estes crimes e deslealdades.
Os políticos, de tantas nacionais barbaridades.
Os quais, têm que ser responsabilizados.
E judicialmente condenados.
Pois são, desta nefasta situação os responsáveis.
Criminosos miseráveis.
Não se pode permitir que, estes abutres, continuem em liberdade.
Pois são o espúrio, de toda e qualquer sociedade.
E como, não têm pingo de dignidade.
Nem afecto à nacionalidade.
Alheios ao nacional drama, servem uma bandeira de outras cores.
Talvez, nem tenham bandeira? São simplesmente espúrios predadores.
A rastejar pelos cobres.
E a dificultar a vida aos pobres.
São homens de tantas cores. Que, mesmo não tendo votantes.
Nas abstenções, eles consideram-se importantes.
E mesmo não votados, fazem a festa, e elegem-se presidentes.
Ministros, deputados, senhores mandantes.
A trocarem entre si, políticos cargos.
E quando, não aguentam os tergos.
Ou são, por de mais, visíveis as devastações.
E as económicos delapidações.
Ou melhores, tachos, se lhes abeiram.
Então, tudo esquecem, e logo, na nova ideia se empoleiram.
Seja ela, negra ou branca. Não importa o social substrato.
O que importa, é que, lhes seja farta, e de bom trato.
Força ao triste acto, festejam o facto, os estabelecedores.
Desta república das bananas, sem políticos valores.
Mas, com pompa de estado e flores.
E militares em parada, a calar os populacionais clamores.
Armas, para o inimigo desculatradas.
Só para oprimir os da casa, armadas.
Com estas defesas, nacionalmente minadas.
Andam os políticos, nas suas palhaçadas.
Enquanto os espoliados de Portugal, a viver mil adversidades.
Sem meios às suas legitimas vontades.
Vão vivendo este descalabro de políticos interesses.
Vergonhosas e programadas benesses.
Mas ninguém quer ver o nacional desmoronamento.
Pois neste encobrimento.
O estrangeiro, a Portugal, vêm buscar o seu rendimento.
Na força das políticas irregularidades.
Assim, ajudam a esconder as verdades.
Para não perder, as facultadas políticas oportunidades.
E pela calada, vão se rindo, de tanto ignorante.
De tanto político figurante.
Actualmente, o mundo, segue num boiar de espúrias administrações.
Causando no presente boiar, complicadas estagnações.
Os banqueiros, vão fraudulentamente enriquecendo.
Porque as administrações, são ignorantes, ou algum vão comendo.
O que vai trazer, ao futuro boiar, gravíssimas complicações.
Na força destas corruptas altercações.
Não chegaremos a tempo, às temporais universais estações.
Neste esbanjar de propriedades.
E num total político, fugir das boiantes legalidades.
Na inércia, dos actuais pretensos boiantes governantes.
De tacanhas mentes.
E fraudulentas políticas internacionais.
Sem pressupostos de melhorar as situações populacionais.
Muitas nações, o sustento de outros almejam.
E por todos os buracos possíveis, o tacho farejam.
Mas às populações, nada melhoraram.
Mas de forma dissimulada usurparam.
O que, aos Portugueses, por direito foi legitimado.
E por internacional interesse, foi minado.
Bens merecidos, na legitimidade das nações.
Direitos adquiridos, sem desrespeito pelas internacionais convenções.
Fruto de nobilitantes e briosas acções.
Mas tristemente.
Neste reinante boiar demente.
E na força de alguns tratantes.
De posturas inconsequentes.
Os portugueses, são hoje, um povo de oprimidos.
Politicamente diminuídos.
São Europeus, na desgraça caídos.
Todos os outros povos Europeus, benfeitorizam.
Crescem, modernizam e se dinamizam.
Mesmo na crise que politicamente alimentam.
E corruptamente fomentam.
Mas nós, nestes últimos onerados políticos anos, depauperamos.
Em todas os nacionais sectores atrofiamos.
Sugados por mil agiotas.
Embora, os nossos políticos, sejam poliglotas.
E nas excessivas internacionais reuniões.
Talvez para servirem melhor os seus anfitriões.
Esqueçam a Língua de Camões.
Mas, gastam fortunas, em algumas portuguesas promoções.
E nas suas muitas viagens, às Europeias capitais.
Que nos levam, o que resta, dos nossos capitais.
Ainda resquícios, de outras políticas governações.
De preferíveis administrações.
Neste actual politicar de incompreensões.
Mas lautas políticas pensões.
Andam os portugueses aos tropeções.
Meu Deus! Tantas são as boiantes desproporções.
E lancinantes deplorações.
E cada vez, são mais, as portuguesas emigrações.
As portuguesas dependências de outras nacionalidades.
Meu Deus! Livrai-nos destas políticas barbaridades.
De tantas imorais desigualdades.
Destes onerosos inconsequentes.
E anafados inconcludentes.
Conquanto, ufanos, de ordenados valorizados.
E hipocritamente envernizados.
Às custas dos desgraçados.
Os senhores deputados.
Que muitas vezes também são da finança empregados.
Neste jogo de viciados compadrios.
A salários milionários.
No hemiciclo das de hoje, desigualdades e ilegalidades.
Constróem as suas imunidades.
E legalizam as suas imoralidades.
Hemiciclo que outrora, todo um povo de licitudes.
E virtudes.
Construiu dentro da legitimidade e equidades.
Hoje politica-se a criar aos pobres nacionais dificuldades.
Somente se facilita a vida, aos patrões das grandes finanças.
Na mira, de encherem as gulosas panças.
Mas logo, como ciclónica tempestade.
Na corrupta vontade.
O dinheiro, para fora de Portugal é levado.
No político movimento lavado.
Os paraísos fiscais, quem legalizou?
Quem os idealizou?
Aproveitando estes maléficos políticos contubérnios.
A Portugal, tão atrabiliariamente ferinos.
As outras nações, mal intencionadas e usurpadoras.
E de nada merecedoras.
Vivem interessadas dos portugueses valores.
Assim, por todos os meios, engendram sistemas destabilizadores.
Recordai! Na ONU, quantas? As petições?
Quantas? as interesseiras deliberações?
Aos actuais campos de mortes.
Negras sortes.
Hoje, as africas dos coqueiros.
Dos seculares embondeiros.
Passaram a ser cemitérios a refugiados.
A campos de esfomeados.
Por todo o lado minados.
Com a morte contaminados.
Minas, mortais sementes.
Oriundas de outros continentes.
Que por África, muitas inocentes vidas vão ceifando.
Para alguém, noutros continentes, ir engordando.
Mas agora, ninguém protesta!
Nem contesta!
Dividem-se as fronteiras.
Rasgam-se as bandeiras.
Carrega-se o petróleo e as madeiras.
Em políticas candongueiras.
Até se carregam, mais armas, para as políticas fogueiras.
Como se a morte, fosse política brincadeira.
Nos acordos forjados na ONU, de forma interesseira.
Assassinos! entregaram populações a caciquismos.
A brutais maniqueísmos.
Campos e mais campos de refugiados.
Quantos seres violentados?
E quantos? Tentam escapar, a esta terrível mortandade.
Em precários barcos, sem qualquer flutuabilidade.
Contai, quantos são os afogados?
O universo também vos dará como interrogados.
E na consciência sereis mergulhados.
Vidas, corpos, politicamente cerceados, desumanamente negados.
Crianças, que este mundo, deu por finadas.
Nas bacoradas que a ONU, dá por legalizadas.
Esqueletos! E mais esqueletos!
Neste reinar de indigentes obsoletos.
Miseráveis!
Administrações de vadios execráveis!
Hoje, no meio de tanta morte, restam calados.
E como nos cobres, estão regalados!
E em bons fatos enfarpelados.
Não se ralam, com o viver dos desesperados.
E mais, amotinam! Os humildes derrotados.
Fomentando a morte e os campos dos desterrados.
Aonde se esgrimem, atirando migalhas aos desesperados.
Estes políticos, que não respeitam tratados.
Por quaisquer cobres, accionam as bombas, deflagram os explosivos.
Sobre êxodos de famintos e alarmados seres vivos.
Sugam como abutres.
Estes políticos da embustice, são ardilosos mestres.
Servem-se das mundiais instituições.
Para conseguirem as suas interesseiras infiltrações.
Triste político cenário.
Vive este boiar planetário.
Os libertados?
Como nunca ignorados!
Vêem-se por todos renegados.
E choram, as gentes de antanho, mais iguais, e melhores.
Que favoreciam um viver sem tantos horrores.
Mesmo a defender de antepassados, credos e haveres.
E a tentar-nos com os seus saberes.
Como eram bons e fartos, esses outros viveres.
Nas igrejas, em alegres toques, os sinos badalavam.
As sinagogas, também os seus chamavam.
Às suas espirituais praticas.
Ambas coexistiam sem divergências ou políticas.
Respeitavam-se! Todas as populacionais míticas.
Hoje, até das religiões a política se aproveita.
Nada respeita!
Qualquer diferença, aproveitam para amotinar as populações.
Para desorientar a fé nos humanos corações.
Ontem, as bandeiras, eram hasteadas em dias de celebrações.
As crianças, corriam às suas obrigações.
Os cemitérios, floreavam em saudosas recordações.
Eram da Nação, os mortos, avôs, pais, filhos, da Nação fundadores.
E seus respeitadores seguidores.
Do Portugal, de longos horizontes.
Que saiu, para alem dos continentais montes.
Até aonde, o mar chega-se.
E a vela navega-se.
Respeitando a fé que encontra-se.
Quanta nobreza!
À Portuguesa grandeza.
Quanta criação humanitária.
À descoberta planetária.
Povo de convicções.
Obrigou ao reconhecimento de nacionais coroações.
Foi reconhecida pela sua Nobreza e nacionais posições.
Na educação, não eram diferentes, de outras nações.
Formar o aluno em todos os saberes.
Eram primaciais regras e deveres.
Apronta-lo apto à vida, era tarefa dos pais e professores.
E mais educacionais mentores.
Na escola, incutia-se o respeito pela Pátria, deveres sagrados.
Por todos agradados.
E sentidamente apregoados.
À formação de um país, melhor governado.
E mais afortunado.
Unia-se a juventude, num só, estandarte de mocidade.
De alegre alacridade e jovialidade.
Não se dividia, em vários grupos, de estandartes esfarrapados.
E tristonhamente desnacionalizados.
Fenómenos, à desordem de políticas claques de apaniguados.
De quem, nos quer ver minguados, totalmente arruinados.
Força motivadora de tristes decisões.
E partidárias colisões.
Espalhadas nos vendavais, de falsas políticas informações.
E desonrosas difamações.
Que, envergonham a cultura das Nações.
Por falta de nacionais prolações.
Muitos dos jovens de hoje, nem a história nacional conhecem.
Neste obscurantismo, o tecido nacional empobrecem.
E neste anti nacionalismo acumular.
E com tanto malfeitor, aos seus interesses a pulular.
A Nação, vai caindo no esquecimento.
Vai perdendo nacional valimento.
Hoje, nem o hino nacional, é de muitos jovens conhecido.
E até já houve, quem, o não acha-se à Nação merecido.
E o seu conteúdo, quisesse modificar.
Talvez para, a desonra da criadora abrilada edificar.
E os actuais políticos celebrizar.
Pelo tanto que, conseguiram prodigalizar.
Neste politicar sem nacional idealizar.
Hoje, no grito das liberdades, de alguns abancados.
Muito bem remunerados.
Nas ajudas, e alvíssaras, lautamente ensebados.
Exacerbadamente muito a cima dos comuns estipulados ordenados.
Num país, de vazios ventres, e muitos esfomeados.
Com esta gente a governar, mais se acentuam as desigualdades.
As terríveis sociais disparidades.
Mas estes políticos, de todas as irregularidades e deslealdades.
E, por pessoal interesse, servidores de todas as parcialidades.
Em escassos anos de irrealidades.
No funcionalismo de inúmeras destrutibilidades.
Na arenga de mil balelas de egocêntricas vaidades.
Economicamente, os políticos, demarcam as suas posições.
As suas políticas e sociais aviltações.
Não restam duvidas, são do povo dissemelhantes.
Estes actuais políticos socialmente degradantes.
Nacionalmente aviltantes.
Da Nação, calamitosos sugadores.
Atenção! Não digo servidores.
Se por engano o disse-se, a escória estaria a vituperar.
A perigosamente exasperar.
E com gente assim, não é prudente.
Pode-se acabar doente.
Ou desaparecer eternamente.
Infelizmente, não tenho vocabulário.
É incipiente o meu corolário.
Para expor, todos os actuais políticos horrores.
Destes miseráveis boiantes, políticos malfeitores.
Mas a justiça, não será sempre maldição.
O tempo, trará a contradição.
O fiel, perderá a ferrugem, o ilegal entorpecimento.
A balança, passará novamente a legal movimento.
E no cerúleo, já se formam ventos desfavoráveis.
A estes novos políticos, universalmente indesejáveis.
A razão, mais cedo, ou mais tarde, será celebração!
A verdadeira liberdade, abrirá a Nação.
Com políticos à nacionalidade.
Ao respeito pela propriedade.
A servirem a uma, mais e melhor humana igualdade.
Não a encherem os alforges, na força de política iniquidade.
E forjada ambiguidade.
Política, com militares, à nacional constitucionalidade.
Não à ordem de política vontade.
Com generais nos quartéis
Não nas políticas, à cata de mais arráteis.
Ou a imporem políticas nacionalmente destrutivas.
Saturadas de evasivas.
E de leis, socialmente corrosivas.
Ou a requererem aos seus subordinados em comandos.
Novas posturas aos militares mandos.
Tais como: Obrigações para com as MFA delegações.
Que seriam obrigadas e criadas, em todas as militares guarnições.
Postos avançados, às nacionais traições.
Assim, todo o comando, tinha que, dar conta das suas deliberações.
Às votadas MFA, delegações, em partidárias funções.
Era o divulgar das militares operações.
A total astuciosa militar amnésia. Não mais, haveria militar destreza.
Era o findar da militar estratégia, dar ao inimigo, as asas da ligeireza.
Era o confraternizar com o adversário.
O gastar de botas, em calcorrear desnecessário.
O passear de metralhadoras e explosivos.
Com prévios avisos.
Era o matar dos nossos nas picadas.
O esgrimir das traiçoeiras facadas.
Meu Deus, aonde restam as Quinas? Com estas forças danadas.
Estas forças, pelo mal comandadas.
Se estes generais, em democracia, ainda recebem ordenados?
E sinal que, há quem lhes pague, e com eles, estejam coordenados.
Relacionados e amigados.
De certeza, feitos para desacreditar a democracia, que dizem politicar.
Mas não praticar.
Assim antidemocraticamente, pela calada, tudo vão sonegando.
E traiçoeiramente minando.
Por isso, neste falso politicar, pairamos desgovernados.
Estamos todos, com este antidemocrático boiar, desgraçados.
Pois, não há justiça, nem democracia.
À sim, propositada política burocracia.
Para camuflar toda a forçada demagogia.
Da nova política orgia.
Com esta gentalha a politicar.
E somente a viver na efémera glória, do passado criticar.
É a total boiante banca rota, é à democracia, a estucada do descredito.
E o anular, a este espaço do boiar, o universal credito.
Para encobrir e facilitar a política anarquia.
E instaurar a de alguns, política oligarquia.
Neste boiar, ainda a espertos.
Que tristemente, ainda não vivem despertos.
Aos sublimes factos da inteligência.
De toda a humana abrangência.
E possível competência.
Mas nesta universal existência.
Tudo na vida, tem universal avaliação.
Recusa, ou aceitação.
O planetário boiar, não é exclusão.
Pela simples conclusão.
Tudo no universo, vive em coligação.
De acordo com a cadência e potência das forças em movimentação.
Egrégia avaliação.
Retirada no espaço, na idade da criação.
Ainda hoje, a restar ao povo, como vivida apreciação.
Os valores, restam sempre como marcação.
A uma melhor humana aproximação.
Nem sempre, os crimes dos pais, têm filial aprovação.
Assim, um dia, como tantos outros em afirmação.
A outros que, já foram apoquentação.
Do alto da fortificação.
Com expedita prontidão.
E aflitiva brusquidão.
Grita o seu guardião.
Ao avistar grande multidão.
Que envolta em escuridão.
Se aproxima de armas apontadas.
Prontas a serem disparadas.
Não são bazucadas.
Nem armas mais sofisticadas.
Esta guerra, ainda é do tempo das pedradas.
O alarme, em tremenda gritaria.
E alarmante vozearia.
Corre montanhas e vales, a chamar a população.
Aos terreiros da confrontação.
Não há homem, fugitivo, a esta honra e obrigação.
A esta honrosa sublimação.
De lutar e morrer pela Nação.
Dever sagrado, motiva e eleva o homem à exaltação.
Tudo ocorre à fortificação.
Como era bela esta formação.
Sem tanta hierárquica sofisticação.
O homem de hoje, no boiar de outro espaço e erudição.
Não desfruta da gnose desta condição.
Na ignorância da erudição, vive em constante concussão.
A sua própria opressão.
Em favor de pessoal ambição, perdeu a universal confissão.
Não segue a boiante missão.
No defender homens e fronteiras.
Não fugir a canseiras
Quando se tem que defender, a bandeira das nacionais cores.
O panteão dos nossos antepassados edificadores.
Infelizmente, porque nos falta uma ambição colectiva.
E ao geral bem estar, ainda não temos uma força activa.
Que nos permita efectivamente sermos construtivos.
E senhores de riqueza a todos produtivos.
Vivemos macabros fatalismos.
Infelizmente, na ganância, vivemos no miserabilismo.
De constante social revoltante abismo.
Todos à cata de mais fáceis angariados.
Mesmo que sejam, criminosamente roubados.
Ainda vivemos, num boiar, a muitos esclarecimentos.
E temos que, ter à mão os armamentos.
Para resolver muitos incongruentes descontentamentos.
Motivados pelos ainda, boiantes alheamentos.
Que permitem e forçam a tantos inúteis descontentamentos.
Na força destes contratempos e ressentimentos.
O confronto é certo, de duas razões, nasce o tumulto.
Corpo de mão armada sem indulto.
Guerra sem misericórdia.
Aço da discórdia.
Num cruzar de ferro, braço a mutação.
Faiscar de fogo, frio calor, sem coração.
Na ânsia de pão, ainda sem colectiva maturação.
O dia, é transformado em lúgubre escuridão.
Na mão, o aço, corpo de solidão.
Esgrima com brusquidão.
O azul do Céu, é de dia escuridão.
Divino Ser Celipotente.
Ajuda a terrena gente.
A guerra é destruição.
È gente em aflição.
Vida, sangue, morte, violação.
Criança sem idade a oração.
Corpo que não viverá, na humana danação.
Quanta alucinação.
À noite, avivam-se as chamas da exterminação.
Em cada ser, uma prece.
Aos lábios aparece.
Mas a maquina da guerra avança.
Para o derrotado, não há esperança.
E a lança, não é ao pão a abastança.
É somente guerra, que o chão ensanguenta.
E a alma atormenta.
Quando a guerra, é motivada por pessoal ganância.
Por avareza e ignorância.
Aço de mortandade.
Sem boiante validade.
Universal desmoronamento.
Espaço e tempo, sem boiante aproveitamento.
Espaço e tempo do passado, em destrutivo esvaziamento.
Templos de outras culturas, são o pó da destruição.
Mas não é caminho a melhor instituição.
Pó, arreia, sem construção.
Nem boiante evolução.
Mas, nem sempre, a guerra, é boiante maldição.
Às vezes, nasce da força da boiante condição.
Ao reagrupar de nova legião.
Outra cultura, outra religião.
Com diferente intenção.
Ou até mesmo, de julgada melhor intervenção.
E boiante compreensão
Ligada à expansão.
Da cerúlea extensão.
Assim, em MCXXVIII, novos horizontes.
Na graça de Deus, motivam as mentes.
Ao grito de nova fortificação.
Juntam-se valentes à edificação de nova Nação.
O Infante D. Afonso, à testa de descontentes.
Em S. Mamede, vence a sua mãe, dá a Portugal, o inicio da fundação.
Assumindo o governo dos Portugueses, ainda sem coroação.
Portugal, a Virgem Santa, é tua conselheira.
Nossa Senhora da Conceição, é tua Padroeira.
Ela, guiar-te-á sempre, pelos caminhos da vitória.
Na rota da universal glória.
Não temas os tempos de adversidade.
Os dias de calamidade.
Ela, A Santa Virgem, defender-te-á com magnanimidade.
Reza e luta, logo viram os proveitos.
Dos teus honrosos feitos.
Assim, D. Henrique seguiu em frente.
Foi a Portugal, um reinante valente.
Em reinado de expansão, de incessantes disputas.
Mas o Infante, nunca fugiu às lutas.
A ideia era liberdade.
Lutar por uma Nação de verdade.
Conseguir pôr mouros e castelhanos em retirada.
Construir a portuguesa estrada.
Pelo mundo, com brio e honradamente.
Erguer as Cinco Quinas, vitoriosamente.
Muitos destes combates, a Portugal, bem-aventurados.
Outros, devido a situações inoportunas, menos afortunados.
Mas D. Afonso I, era persistente.
Queria livre a sua gente.
Neste boiar a melhores oportunidades.
No respeito pelas universais liberdades.
Queria uma Pátria a seus descendentes.
Sem serem de estrangeiros dependentes.
Uma Pátria livre de tributos e vassalagens.
Sem ter que genuflectir a castelhanas menagens.
Este sonho, foi o embrião, que, nos fez grandes e respeitados.
E por todos, reconhecidos e admirados.
A Portugal, surgiam novos encantos.
Com a bandeira portuguesa hasteada aos ventos.
Forte, honrada, livre e vigente.
Ao cerúleo erguida, com toda a sua gente.
Nas ameias de castelos soberanos.
Isentos de impostos a castelhanos.
Sonho, força embrionária.
De mais uma Nação na vida planetária
A este sonho, Era, a D. Afonso, o seu imaginário.
O querer primário.
No entanto, D. Afonso VII, não cedia mão de seus condados.
Queria as lusas vassalagens, e as terras a seus cuidados.
Pois dai, usufruía benefícios.
E bons braços, aos militares ofícios.
Em MCXLIII, D. Afonso, fiel a seus propósitos.
E ciente de conseguidos êxitos.
Dirige-se ao Papa Inocêncio II, resoluto em seus propósitos e juramentos.
Declara Portugal, tributário da Santa Sé, e seguir os seus mandamentos.
E faria seguir os mesmos sentimentos.
Em todos as novas terras conquistadas.
E na Portuguesa Bandeira alistadas.
Quatro onças de ouro, por ano, foram os tributos estabelecidos.
E pelos portugueses, concordados, e religiosamente seguidos.
Obtendo assim, Portugal, da Santa Sé, alguns proteccionismos.
E mais nacionais optimismos.
Pois já, à muito, desejava-mos, e esperava-mos, a total liberdade.
A honrosa nacional dignidade.
Para a qual, tanto heroicamente trabalhamos.
E audaciosamente batalhamos.
Assim, após o tratado de tui, o armistício de Val-De-Vez. Encontramos.
El Rei Afonso VII, Monsenhor Cardeal Guido e D. Afonso I, reunidos.
Em Zamora, na preparação dos acordos, à muito esperados e prometidos.
Em Zamora, D. Afonso VII, não reconheceu a seu primo como monarca.
Mas, sem contestar, assinou o tratado de paz sobre a Real Marca!
Marca! Que, foi a bastante barca.
Que, ao mundo, no saber, à expansão embarca.
Esta nova e grandiosa Nação atlântica.
Pelos seus marítimos feitos, tida como Nação mítica

 
Autor
Eduardohenriques
 
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