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Fantasma

 
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Fatasma

Como é triste ter que viver este fadário
Nesta noite muito escura e quase morta
Se pudesse marcar contigo neste horário
Com certeza eu iria bater na tua porta

Estás tão longe de mim, mas não importa
Se nem sei aonde e vivo, ando a vaguear
Nas proximidades, olhando em tua porta
Afim dos teus gestos poder acompanhar

Em meio das páginas dos livros que tu lês
Estou tão próximo de ti, mas não me vês
Continuo sempre sozinho sem te encontrar

Se vires algo entranho não fiques pasma
Posso aparecer na forma de um fantasma
Vagando pelos ares sempre a te procurar

jmd/Maringá, 18.09.09


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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