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À LUZ DE VELAS

 
É tão bom quando estamos sozinhos à mesa,
Flores gentis á luz de velas,
Bombons...Olhos nos olhos,
Puro delírio e sedução...
E a penumbra propiciando todo o mistério
As bocas sedentas...
E quando o toque das mãos excitam
E o corpo pede a entregue
Numa espera inquietante
Como enamorados amantes
Num desejo profundo
Que s'expande aos céus
Sagradamente profano,
E a cada sorver de vinho
O aroma dos anjos cupidos,
A imaginação avança...
E o arrepio no corpo,
Um desassossego gostoso
No roçar dos pés,
No verbo impronunciado,
No açúcar dos lábios e unhas,
Do querer selvagem
Qu'envolve num ritual de arte
E qu'explode incontrolável, depois,
Depois da luz de velas.

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O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.


Mônicka Christi


 
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Mônickachristi
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/09/2009 01:48  Atualizado: 20/09/2009 01:48
 Re: À LUZ DE VELAS
Que beleza de texto Monicka, bonito mesmo.

Abraços