Culpa

Olá Ana!

Pelo meu feitio a culpa nunca morre solteira, encontro sempre em mim o pior dos erros para me castigar.

A procura da culpa deve começar sempre dentro nós, reconheço que exagero, muitas vezes faço-me mal, e a culpa pode até não existir. Há isso sim, uma quantidade enorme de variedade de seres humanos, fonte inesgotável de bondade (os outros não contam), apesar de iguais são sempre diferentes. Aceitar estas diferenças é o caminho para haver menos culpa.

Um escrito que percorre vários caminhos do culpa/erro, gostei imenso, adorei ler, ainda por cima é uma temática que sempre me envolve.

Um beijo enorme,
JLL

Poema muito bem escrito, a culpa nunca deve morrer sozinha, porqur todos nós temos culpa, quando a culpa aparece.


Ah! A culpa sem desculpa
desconhece arrependimento
caminha avidamente
no calor das chamas
por baixo dos pés,
corre desvairada em busca de guarida,
esmurra estômagos alheios
na ilusão de não ter que admitir

Adorei poetisa

Jinhos
Tudo de bom para ti

"por mea culpa, minha tão grande culpa..."
o travesseiro é pedra para quem a sente.
que lindo Ana!
beijo!

Maria verde

Ana parabéns!
Pelo poema que segue fora do papel com um eco de
"ninguém é inocente..."
E o travesseiro as vezes é o único que
sabe tudo.

Bj
Vania

...a intolerância, que é, a meu ver, outra maneira de dizer culpa, sem dizer, é, infelizmente algo bem espalhado mas "cairá na diagonal sina/linha da inconfidência", como a Ana nos diz em inspirados versos.

beijo
arfemo

Olá Aninha

Nunca veio tão a propósito, este teu tema aplica-se à minha culpa de deixar o gatinho à solta no jardim. Culpo-me eu e o meu marido, por não ter tido atenção.

Ontem deixaste-me umas palavrinhas que eu agradeço
mas estou sem fé pois até agora nada.

Aninha sempre ouvi dizer que a culpa morre solteira, é triste mas há o mau hábito de tentar sempre empurrá-la para outro.
Como sabes tão bem mexer com as palavras, meus
parabéns achei extraordinário o teu dizer.

Beijinho
rosa

gostei da forma como expões a poesia.

abraço

esta culpa tua que é també minha...

Jinho

O peso da consciência as vezes e o maior castigo de quem fere.
Gostei do poema.

Beijos do Filhote de Cruz Credo

Gostei muito da originalidade do tema e do modo como o trataste neste poema. Destaco estes versos que, a meu ver, sintetizam a mensagem:

«A culpa não reconhecida,
é uma triste medida…»

Beijinho

Bela reflexão! Grato por comentar meu texto "réquiem", o qual retirei do site, por ter despertado incompreensão.
Abaços.

Os que não reconhecem a culpa, sempre tem tedência culpar alguém por suas culpas, sempre achará desculpas.E nunca se liberta.

Beijo


Rosangela

Uma imagem bem reflectida, vinda do fundo da Alma. somente escreve bem quem a sente.

Beijo azul